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Recordando Minha Terra

Abel e Caim

Letra

    Casa velha abandonada tão triste na solidão
    Com as paredes tombadas telhas quebradas no chão
    Coberta de pó e folhas ficou assim ao relento
    Vai-se aos poucos demolindo com o vendaval do tempo

    "Esta milonga me mata de saudade do meu Rio Grande do Sul, minha chinoca!"

    Curralama destruída em mourões de aroeira
    Não tem mais a sombra amiga daquela grande figueira
    Onde outrora eu brincava em meus sonhos de criança
    Quando nem sequer pensava nesta tristonha mudança

    "A saudade do meu pago está martelando um lugar bom do meu peito!"

    Lá na bica o monjolinho não bate mais o pilão
    Fugiram os passarinhos que pousavam no galpão
    Acabou toda beleza dessa fazenda encantada
    Só ficando a tristeza e vestígios de boiada

    "O espelho da saudade eu vejo a todo o momento, meu querido rincão gaúcho!"

    O roseiral da varanda de tristeza já secou
    As cantigas de cirandas ninguém mais ali dançou
    Minha quinta de fruteiras já não tem mais passarada
    Que em auroras vagueiras alegrava a peonada

    "Adeus Rio Grande querido, até um dia se Deus quiser!"

    Hoje vivo na cidade longe daquela morada
    Comovido de saudade da festiva criançada
    Que dos campos arejantes como pastagem reflorida
    Aqui reclamo distante adeus oh! terra querida

    Composição: Bruno Linhares / Elpidio Medeiros. Essa informação está errada? Nos avise.

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