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Casco de Boi

Abel e Caim

Letra

    Na capital de São Paulo numa noite de São João
    Eu fui cantar na mansão de um rico fazendeiro
    Quando eu entrei na casa só via gente importante
    Em cima de uma estante eu avistei um cinzeiro
    Era um casco de boi transformado em tesouro
    Todo marchetado a ouro e brilhante verdadeiro

    Passei a noite cantando e a festa estava animada
    Só no fim da madrugada que a viola emudeceu
    Os convidados partiram, vinha rompendo a aurora
    Mas antes de ir embora cumprir o destino meu
    De tanta curiosidade perguntei ao fazendeiro
    A origem do cinzeiro, ele assim me respondeu

    Esse cinzeiro é o casco de um famoso boi preto
    Da boiada que em Barretos há muito tempo estourou
    Um garotinho inocente sozinho estava brincando
    Esse boi chegou bufando, na sua frente parou
    Talvez guiado por Deus com as guampas aguçadas
    Foi rebatendo a boiada e o menino ele salvou

    O pai daquele menino na mesma hora comprou
    O boi preto que salvou o seu filho na avenida
    Quando o boi morreu de febre ele foi no joalheiro
    Do casco fez o cinzeiro, sua joia mais querida
    Eu sou aquele menino, meu velho pai já se foi
    Esse casco é do boi que salvou a minha vida


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