Olvidame
Olvídame,
No dejes que mi voz, te toque el corazón,
No escuches, mis sollozos, a la luna,
No contestes cuando aúlle, ni me esperes en la bruma,
De tu madrugada, casi siempre oscura.
Olvídame, y vuélveme la espalda,
Olvídame, descubre mi mortaja.
No dejes que el adiós, se anude en tu interior,
Haciendo, del dolor, una corbata,
No tengas compasión, y no la tendré yo,
Para que a la luz del tiempo, me trague mis palabras.
Olvídame, y vuélveme la espalda,
Olvídame, descubre mi mortaja.
Olvida que el olvido, tiene cosas de los dos,
Olvídame, que no sepa mi mirada,
Que viviste en el ayer,
Que no duela en mi garganta.
Contar que una vez tu piel,
Puso marcas en la mía,
Como prueba de su historia.
Olvídame, que el ocaso no te lleve,
Hasta mi desnudez,
Que no quede ni un recuerdo,
Con el alma en pie,
Que el olvido, no se llene, de memoria.
Olvídame y vuélveme la espalda,
Olvídame, descubre mi mortaja.
Olvida que el olvido, tiene cosas de los dos,
Olvídame, que no sepa mi mirada,
Que viviste en el ayer,
Que no duela en mi garganta.
Contar que una vez tu piel,
Puso marcas en la mía,
Como prueba de su historia.
Olvídame, que el ocaso no te lleve,
Hasta mi desnudez,
Que no quede ni un recuerdo,
Con el alma en pie,
Que el olvido no se llene, de memoria.
Olvídame, porque no puedo buscarte,
Y volver a perder,
Porque una palabra tuya,
Y no habrá más, que hacer,
Porque miento, mucho peor, de lo que piensas,
Y porque contra mis fuerzas, te olvidé,
Olvídame.
Esquece-me
Esquece-me,
Não deixe que minha voz, toque seu coração,
Não escute, meus soluços, para a lua,
Não responda quando eu uivar, nem me espere na neblina,
Do seu amanhecer, quase sempre escuro.
Esquece-me, e vire-me as costas,
Esquece-me, descubra meu caixão.
Não deixe que a despedida, se anude dentro de você,
Fazendo, da dor, uma gravata,
Não tenha compaixão, e eu não terei também,
Para que à luz do tempo, eu engula minhas palavras.
Esquece-me, e vire-me as costas,
Esquece-me, descubra meu caixão.
Esquece que o esquecimento, tem coisas de nós dois,
Esquece-me, que meu olhar não saiba,
Que você viveu no passado,
Que não doa na minha garganta.
Contar que uma vez sua pele,
Deixou marcas na minha,
Como prova da nossa história.
Esquece-me, que o crepúsculo não te leve,
Até minha nudez,
Que não fique nem uma lembrança,
Com a alma em pé,
Que o esquecimento, não se encha, de memória.
Esquece-me e vire-me as costas,
Esquece-me, descubra meu caixão.
Esquece que o esquecimento, tem coisas de nós dois,
Esquece-me, que meu olhar não saiba,
Que você viveu no passado,
Que não doa na minha garganta.
Contar que uma vez sua pele,
Deixou marcas na minha,
Como prova da nossa história.
Esquece-me, que o crepúsculo não te leve,
Até minha nudez,
Que não fique nem uma lembrança,
Com a alma em pé,
Que o esquecimento não se encha, de memória.
Esquece-me, porque não posso te buscar,
E voltar a perder,
Porque uma palavra sua,
E não haverá mais, o que fazer,
Porque eu minto, muito pior, do que você pensa,
E porque contra minhas forças, eu te esqueci,
Esquece-me.