Presagio
"he oido que si lo miras fijamente...ves como vas a morir"
Huelo el azufre en el aire y el humo me reseca,
Los conductos respiratorios en mi chaqueta,
Llevo el plano de este barrio,callejuelas estrechas,
Me llevan al lugar en el momento,la fecha.
Estaba escrito con carbon mineral,en las paredes,
Del patio del colegio aquella tarde, gris jueves,
Yo observava a los demas,niños con miedo y desprecio,
Y a pesar de no saber leer era un presagio.
Lo vi,quedo grabado como con acero al rojo,
Veinte años despues la pesadilla lo arrojó en mi ojos,
Como un acido corrosivo,
Quede ciego de ira por mi cancer obsesivo,
Hoy me desvivo por describirlo,porque lo percibo,
La siguiente etapa fue esquizo sin paliativos.
Sensacion de ser un simple accidente en el tiempo,
Dolor en el vientre y el cerebro se me antoja enfermo,
Ungüentos para el alma no comercian con dinero,
Se me escapa por botones rojos por los agujeros.
De las balas de los segundos que avanzan hacia mi,
Muerte sin piedad,no puedo seguir asi,
Gire en dr waksmann, con el desvio,sintiendo el frio,
Busque un cigarrillo,el mundo parecia vacio.
Absoluto silencio,mi andar sonaba a estridencia,
La ausencia de vida acerco miedo incoherencia,
En la distancia,vi mi infancia como si hubiese conservado,
Memorias de anteriores vidas si, creci asustado
Al ver el cambio hacia la nueva era,el orden mundial,
En donde el hombre mata al hombre en masa y puede esclavizar
A un hemisferio entero,el resto solo ve dinero,
Pagaremos caros semidioses desquiciados.
Fui llamado a ser pieza clave en los actos principales,
De la verbal barbarie,tengo las claves,
Un halo de vaporoso calor embriaga el timpano,
Y el resto es automatico,algo dentro obliga,pintalo.
Y lo pinto,porque tengo miedo de esa voz cercana,
Que entona una cancioncilla infantil y endemoniada.
[estribillo]
Uno,corres,salta,gana el que mas se divierte,presagio
Dos,juega al escondite,vamos prueba suerte,presagio
Tres,trata de escaparte,trata de esconderte,presagio
Cuatro,vamos,juega a este, el presagio de tu muerte,presagio
Pare en la cuarta boca calle,antes de llegar a los reyes,
Un coche patrulla se detuvo,no te rayes,
Se acerco un agente con cara de indiferente,
Dijo,chaval a esta hora solo estan los delincuentes.
Me hizo gracia aquella reflexion,solos el y yo,
Me pregunte quien seria el mas enfermo de los dos,
En un estado policial se coacciona la libertad,
Mientras banqueros roban mas y mas y nadie mira mal total.
Pasé de aquel falto mental armado y me fui lento,
Me adentre en el centro de la villa sin noción del tiempo,
Me limite a contemplar el espacio despacio,
Era ya tarde,comence a notar el cansancio.
Parecia un bad trip,de lisérgico ácido,
Brillaba mi mente como un rayo de luz rapido,
Nostalgico y lucido recapacite a cerca,
De lo injusta y breve pero intensa de nuestra existencia.
Era una de esas noches densas como si la atmosfera,
Hubiese engordado y me pesara era la avispera,
De mis 25 el universo conspiraba,
Yo pasaba de su cara como si no me importara.
Andaba como socrates,en las noches de grecia,
Pero al tempo de euphrates en estado de gracia,
Satanas rociaba con rocio mi raciocinio,
Pagare el precio de querer ser por siempre un niño.
Y no me importa en esta sociedad de monos con corbata,
De cabezas de plomo con sortijas de plata,
Sonrisas baratas no me infunden confianza.
Ya pase la etapa, lo plasmo,a la vieja usanza es por venganza,
El trazo de un pilot trenzo,
Consulto mi esfera de cuarzo,todo esta bien pienso.
Por fin llego a casa,mi cerebro exhausto,
Mi cuerpo roto por 25 años de impactos,
Siento un sudor frio,despues dos espasmos,
Y al dia siguiente me encuentran muerto de un infarto.
"estais todos muertos"
[estribillo]
Uno,corres,salta,gana el que mas se divierte,presagio
Dos,juega al escondite,vamos prueba suerte,presagio
Tres,trata de escaparte,trata de esconderte,presagio
Cuatro,vamos,juega a este el presagio de tu muerte,presagio
Uno,corres,salta,gana el que mas se divierte,
Dos,juega al escondite,vamos prueba suerte,
Tres,trata de escaparte,trata de esconderte,
Cuatro,vamos,juega a este el presagio de tu muerte
Presságio
"ouvi que se você olhar fixamente... vê como vai morrer"
Sinto o enxofre no ar e a fumaça me resseca,
As vias respiratórias na minha jaqueta,
Carrego o mapa desse bairro, ruas estreitas,
Me levam ao lugar no momento, na data.
Estava escrito com carvão mineral, nas paredes,
Do pátio da escola naquela tarde, quinta cinza,
Eu observava os outros, crianças com medo e desprezo,
E apesar de não saber ler, era um presságio.
Vi, ficou gravado como se fosse com aço em brasa,
Vinte anos depois, o pesadelo se jogou nos meus olhos,
Como um ácido corrosivo,
Fiquei cego de raiva por meu câncer obsessivo,
Hoje me desdobro para descrevê-lo, porque o percebo,
A próxima etapa foi esquizo sem paliativos.
Sensação de ser um simples acidente no tempo,
Dor no ventre e o cérebro me parece doente,
Ungüentos para a alma não negociam com dinheiro,
Escapa por botões vermelhos pelos buracos.
Das balas dos segundos que avançam em minha direção,
Morte sem piedade, não posso continuar assim,
Girei em Dr. Waksmann, com o desvio, sentindo o frio,
Procurei um cigarro, o mundo parecia vazio.
Silêncio absoluto, meu andar soava estridente,
A ausência de vida trouxe medo e incoerência,
Na distância, vi minha infância como se tivesse conservado,
Memórias de vidas anteriores, sim, cresci assustado
Ao ver a mudança para a nova era, a ordem mundial,
Onde o homem mata o homem em massa e pode escravizar
Um hemisfério inteiro, o resto só vê dinheiro,
Pagaremos caro por semideuses desquiciados.
Fui chamado para ser peça chave nos atos principais,
Da barbárie verbal, tenho as chaves,
Um halo de calor vaporoso embriaga o tímpano,
E o resto é automático, algo dentro obriga, pinte-o.
E eu pinto, porque tenho medo daquela voz próxima,
Que entoa uma canção infantil e endiabrada.
[refrão]
Um, corre, salta, ganha quem mais se diverte, presságio
Dois, joga de esconde-esconde, vamos, prova a sorte, presságio
Três, tenta escapar, tenta se esconder, presságio
Quatro, vamos, joga esse, o presságio da sua morte, presságio
Pare na quarta boca de rua, antes de chegar aos reis,
Um carro da polícia parou, não se preocupe,
Um agente se aproximou com cara de indiferente,
Disse, garoto, a essa hora só estão os delinquentes.
Achei graça naquela reflexão, só nós dois,
Me perguntei quem seria o mais doente dos dois,
Em um estado policial se coage a liberdade,
Enquanto banqueiros roubam mais e mais e ninguém olha feio, total.
Passei daquele maluco armado e fui devagar,
Entrei no centro da cidade sem noção do tempo,
Me limitei a contemplar o espaço devagar,
Já era tarde, comecei a sentir o cansaço.
Parecia uma bad trip, de ácido lisérgico,
Brilhava minha mente como um raio de luz rápido,
Nostálgico e lúcido, refleti sobre
O quão injusta e breve, mas intensa, é nossa existência.
Era uma daquelas noites densas como se a atmosfera,
Tivesse engordado e me pesasse, era a véspera,
Dos meus 25, o universo conspirava,
Eu ignorava sua cara como se não me importasse.
Andava como Sócrates, nas noites da Grécia,
Mas ao tempo do Eufrates em estado de graça,
Satanás borrifava com orvalho meu raciocínio,
Pagarei o preço de querer ser para sempre uma criança.
E não me importa nesta sociedade de macacos de gravata,
De cabeças de chumbo com anéis de prata,
Sorrisos baratos não me transmitem confiança.
Já passei da fase, o plasmo, à moda antiga, é por vingança,
O traço de um piloto trançado,
Consulto minha esfera de quartzo, tudo está bem, penso.
Finalmente cheguei em casa, meu cérebro exausto,
Meu corpo quebrado por 25 anos de impactos,
Sinto um suor frio, depois dois espasmos,
E no dia seguinte me encontram morto de um infarto.
"estão todos mortos"
[refrão]
Um, corre, salta, ganha quem mais se diverte, presságio
Dois, joga de esconde-esconde, vamos, prova a sorte, presságio
Três, tenta escapar, tenta se esconder, presságio
Quatro, vamos, joga esse, o presságio da sua morte, presságio
Um, corre, salta, ganha quem mais se diverte,
Dois, joga de esconde-esconde, vamos, prova a sorte,
Três, tenta escapar, tenta se esconder,
Quatro, vamos, joga esse, o presságio da sua morte.