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Letra

    Entre as minhas corda de doma
    Tenho um buçal potreador
    Curtido de três ramal
    E um par de rédeas ponteadas
    Que sustentam maçanetas
    Junto ao vigor do bocal

    Pra tirar as cosca dum maula
    Não me falta um maneador
    Sovado da lida escrava
    Mas o que mais me fascina
    É o feitiço abagualado
    De uma maneia de trava

    Os mansos, não facilito
    Quanto mais um redomão
    Pois sei que a volteada é ingrata
    Manoteador e coiceiro
    Ali, no más, se costeira
    De las manos y las patas

    Por isso essa chacarera
    Maneja esse pensamento
    Que lindo se assim não fosse
    Pois sei que o mais cosquilhoso
    Embora sendo maleva
    Se enreda no próprio coice

    Papada de um boi fumaça
    Couro sovado a macete
    E função de lida domeira
    Em cada anil, um destino
    Quando estaqueada, te vejo
    Com ares de boleadeira

    Queria que essa maneia
    Também costeasse a ganância
    De algum maula sem retovo
    E ali, no apertar da cincha
    Mata, coice, manotaco
    Os anseios do meu povo

    Queria que essa maneia
    Guasca de doma e serviço
    Fosse abotoada ao que peço
    Pra castigar a covardia
    Que hay na malícia dos cascos
    Dos coiceiros do congresso

    Composição: Rogerio Villagran / Sandro Rockembach. Essa informação está errada? Nos avise.

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