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Samba-Enredo 2025 - Ijexá

Acadêmicos do Engenho da Rainha

Mamãe Oxum
Em meu peito o fio de contas
O preceito que desmonta
As amarras do opressor
E dobra o rum
Firma couro no atabaque
Nota escrita na clave
Para honrar Osogbo
Cruzou o oceano, trazendo o som
Na terra do Sol cumprir a missão
De renascer sob um salão batido
Pro meu povo reerguido
Fazer cabeça e agradecer

Rufa o rum, rumpi e lé Na gameleira
Para trazer nossa vitória na terça-feira
Sagrado o agogô no Ilê Asé Ìya
O amado canto forte em nassô oká

E segue o ijexá
Na ginga do corpo
Vestido de branco, banhando de cheiro
Pelas encruzas, resistência, axé
Na rua herança dos afoxés
E sobe o pelo, debalê e Olodum
Faz cantar minha cidade que é d'Oxum
Faz vibrar o meu país: Que é d'Oxum
Soa eternidade nas canções e poesias
Festejando a liberdade na primeira academia
Sem senhor e sem senzala
O orgulho lá do gueto
Tem na gira de rainha
Axé do povo preto

Oro mi maió, oro mi maió
Yabado oyeyeo
É brado no terreiro acalanto de mainha
Pra coroar o engenho da rainha

Composição: João Vidal / Jurandir Terra / Juca / Gabriiel Marcus / Su Alves / Barunga / Rodrigo Jacopetti. Essa informação está errada? Nos avise.

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