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Desigualdade

Adail & Geraldo

Eu parei pra lembrar meu passado transformei numa composição
Fui tirando uma nova imagem de meu pai com a enxada na mão
Quando eu terminei estes versos vi a lágrima cair no chão
Alembrei o que o velho dizia então fiz esta comparação
Quanto o povo antigo sofria pra comprar um pedaço de chão

Nossa terra coberta de mata fui coberta pela plantação
Veio gente do mundo inteiro na influência da imigração
O Brasil acolheu todos eles e formando uma grande nação
Trabalhando com a força dos braços o colono já virou patrão
Nossa Terra de Santa Cruz que sustenta esta imensidão

O estudo levou o Brasil aumentar a sua produção
A lavoura mecanizada deu fartura e muita exportação
Reduziu o trabalho pesado acabando com a escravidão
Planta e colhe sem pegar na enxada ninguém mais suja o pé no chão
Muita gente mora na cidade não conhece um pé de feijão

Para dar o sustento ao Brasil não tem raça e não tem cor
Desbravando a mata e plantando muitos homens deixou seu valor
Do Brasil saiu muita riqueza foi na garra e com muito suor
Da enxada nasceu o estudo do estudo nasceu os doutor
No meu poito nasceu estes versos pra mostrar o nosso valor

O caipira que era atrasado já virou grande cidadão
Juventude que veio da mata nos gravata tão dando lição
Mas se um dia nos fomos ofendido eu convido para dar a mão
Não faz nada sem a cidade e a cidade sem o sertão
Não devemos ter desigualdade o sertão e a cidade eles são irmãos


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