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Alambicando

Ademar Donadel

Letra

    Já bem cedo, a peonada
    Pés descalços, frio nas mãos
    Tolher canas vão tinindo
    E relampeando os facões

    Os feixes de médio porte
    Atados com a mesma ponta
    O carreteiro ombreador
    Com suas cargas reponta
    O carreteiro ombreador
    Com suas cargas reponta

    Toca boi a roda d'água
    Gira vida, gira massa
    Cana empunha no rigor
    Ganha o pão pela cachaça

    Canha pura de alambique
    Sem mistura nem desdobre
    Gemem canas entre as prensas
    Ferve o suco e vai pro cobre

    Não tem luxo, nem segredo
    Pra fazer boa cachaça
    De vagar se atiça o fogo
    Mede o grau, trena repassam

    Serpentina em pipa d'água
    Refresca o vapor bem quente
    Que desce as curvas troteando
    Se transformando em aguardente
    Que desce as curvas troteando
    Se transformando em aguardente

    Toca boi a roda d'água
    Gira vida, gira massa
    Cana empunha no rigor
    Ganha o pão pela cachaça

    Canha pura de alambique
    Sem mistura nem desdobre
    Gemem canas entre as prensas
    Ferve o suco e vai pro cobre

    Teu gosto de madrugada
    Nas pulperias e tendas
    Alambicando saudade
    Das mais antigas fazendas
    Alambicando saudade
    Das mais antigas fazendas
    Alambicando saudade
    Das mais antigas fazendas
    Alambicando saudade
    Das mais antigas fazendas

    Composição: Ademar Donadel / Dalberto Durgante / José Limana. Essa informação está errada? Nos avise.

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