El Diminuto Final

El Diminuto Final

El Diminuto Final

Sem Deus ou madrugadaSin Dios ni amanecer
não dizer nadano se dijeron nada
dias da eternidadedías de eternidad
plantada no leitoplantados en la cama
Eu não posso acreditarno lo puedo creer
nublado dissele dijo obnubilada
martírio dos infiéismartirio de lo infiel
detalhes que foram deixadosdetalles que sobraban
ser uma testemunha ocularsiendo testigo ocular

Pele tão brilhante que eu vê-loVeo la piel tan brillante en ella
e raio de luar eley en él rayo de luz lunar
cansado de pensarhastiado de pensar
Eu cozinho a boca, mudoveo cocer sus bocas, enmudecer
e em total silêncioy en el silencio total
finalmente ser capaz de resistirpoderse al fin soportar

O dia em que ela saiu sem parecer em tudoEl día que se fue sin parecerse en nada
o nascimento de uma criança que não choraal nacimiento del niño que no lloraba
Lembro-me de rima papel idiotarecuerdo en el papel la rima idiotizada
como uma relação que nunca progrediucomo una relación que nunca progresaba
a partir do qual ele escapoude la que pudo escapar

Eu vejo o marVeo en el mar
as cinzas de um cartão postallas cenizas de una postal
esquerda sem sinalque dejaron sin firmar
não há mais nada para falarno hay nada mas que hablar
Eu vejo a queima de suas fotos dela e eleveo el arder de sus fotos de ella y él
reflexo e duray en llamarada cruel
provaçãolibertad condicional

Ea extremidade pequenaY el diminuto final