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Letra

    Um espírito de muita pureza me fez essa pergunta no meio da quarentena
    Agora tu me pede para escrever, sobre
    O amor

    Aprendiz, num sei tanto
    Mas, pra o tanto que é o amor
    Sinto em mim um alívio, estranhar não saber sobre algo que não tem tanto
    Do verbo cearense quantidade

    Como quando se diz: Tráz um copo d'água pr'eu
    E outro pergunta: De que tanto?
    E a boca esborrotando de força

    Responde: Traz chêi que a sede é grande!
    Esse tanto é sobre o muito, é cheio
    É cheio que se derrama

    Como pensar Gaia terra
    Sem lembrar desse corpo
    Como território de estórias e memórias
    Que se esbaldam aos sentimentos?

    Das certezas
    Tenho a dúvida
    Da vontade de rir
    Tô aprendendo a astúcia do lacrimejo

    Tem hora na vida que até raíz vira lenda
    Tudo o que arde vira cinza macia; noutros tempos
    Se Gaia com seu desajeitado próprio de ensinar sobre a teoria
    Do nada acertasse no amor
    Não seria gaia, mas tempo
    E tempo é instante

    Gaia tão cheia como um copo d'água abaixo de Sol é força
    É força pra sentir e existir
    Dentro e fora desse instante
    Do tanto que mata a sede
    Ainda que por instantes

    O amor
    É o exagero do que Gaia nos ensina

    Nascemos imensidão
    Perdemos a conexão
    Pela doença de ouvir
    A voz da falsa razão

    Abrindo os olhos sem acordar
    Fechando o olho da intuição
    Abrimos mão de enxergar
    O desabrochar da vida

    Obedecer, entristecer
    Procrastinar
    Sem tempo de ser
    O que a nossa alma pede

    Dentro de nós acumulamos pesos cruéis
    Acreditando que é assim que a vida é

    Tá na hora de reagir
    Entender que somos gigantes
    Ocupar o nosso lugar
    Acolher nossas almas

    Nunca é tarde pra replantar
    Nossa terra é de amor infindo
    A semente vai germinar
    É assim que a vida é

    Nascemos imensidão
    Perdemos a conexão
    Pela doença de ouvir
    A voz da falsa razão

    Abrindo os olhos sem acordar
    Fechando o olho da intuição
    Abrimos mão de enxergar
    O desabrochar da vida

    Obedecer, entristecer
    Procrastinar
    Sem tempo de ser
    O que a nossa alma pede

    Dentro de nós acumulamos pesos cruéis
    Acreditando que é assim que a vida é

    É é é

    Tá na hora de reagir
    Entender que somos gigantes
    Ocupar o nosso lugar
    Acolher nossas almas

    Nunca é tarde pra replantar
    Nossa terra é de amor infindo
    A semente vai germinar
    É assim que a vida é

    Tá na hora de reagir
    Entender que somos gigantes
    Ocupar o nosso lugar
    Acolher nossas almas

    Nunca é tarde pra replantar
    Nossa terra é de amor infindo
    A semente vai germinar
    É assim que a vida é

    (Oh, o, o, o)
    É assim que a vida é
    (Oh, o, o, o)
    É assim que a vida é
    (Oh, o, o, o)
    É assim que a vida é
    (Oh, o, o, o)
    É assim que a vida é

    (Oh, o, o, o)
    É assim que a vida é
    É assim que a vida é
    É assim que a vida é

    Composição: Flaira Ferro / Luana Florentino / Ylana Queiroga. Essa informação está errada? Nos avise.

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