Humanité Décadente
L' humanité décadente
Aux mains des oligarches
Avait remis en marche
Les armes intelligentes
Débordant des usines
Des machines hurlantes
Hiératiques et démentes
Envahissent les ruines
De ce qui fut des villes
Habitées par des hommes
Et ne sont plus que vils
Amas de pierres informes
Où résonnent les plaintes
Et les chants démoniaques
De toutes les vies éteintes
Pourrissant dans des sacs
Cependant qu' au sommet
D’ un olympe nouveau
L’ argent s' amassait
Et de l' or a la pelle
Pour les quelques élus
Se nourrissant du sang
Des paradis perdus
Vampire de notre temps.
Aux mains des oligarques
L’ humanité décadente
Avait menée sa barque
Vers une guerre imminente
Et elle remit en marche
Les armes intelligentes
Des chaînes elles s’ arrachent
Comme une déferlante
Humanidade Decadente
A humanidade decadente
Nas mãos dos oligarcas
Havia colocado em marcha
As armas inteligentes
Transbordando das fábricas
Máquinas gritando
Hieráticas e dementes
Invadem as ruínas
Do que foram cidades
Habitadas por homens
E não são mais que vil
Amontoados de pedras sem forma
Onde ecoam os lamentos
E os cantos demoníacos
De todas as vidas extintas
Apodrecendo em sacos
Enquanto no topo
De um novo olimpo
O dinheiro se acumulava
E ouro a rodo
Para alguns poucos escolhidos
Se alimentando do sangue
Dos paraísos perdidos
Vampiro do nosso tempo.
Nas mãos dos oligarcas
A humanidade decadente
Havia levado sua barca
Para uma guerra iminente
E ela colocou em marcha
As armas inteligentes
Das correntes elas se arrancam
Como uma onda avassaladora.
Composição: Dolores / Write