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Passageiros I

Agualoca

Pasajeros I

Como colectivos
Con las puertas abiertas
Al que nadie se sube
Pues van a otro lugar

Somos los pasajeros
Que, a terminales oscuras
Ignorantes de timbres
Llegan hasta el final

Dicen que un cielo nocturno
Hace mucho tiempo de pena lloró, y sus lágrimas
Se transformaron en almas solitarias
Que siempre reencarnan

Con vicios de ir contracorriente
Remando en bohemias, manías de soñar
Buscando sin nunca hallar términos medios
Y casi al margen de la sociedad

Somos los que volvimos
Atravesando la tierra
Justo a la hora
En la que todos se van

Y somos un poema
De escritores malditos
Somos cosas simples
Simples formas de hablar

Porque dicen que un cielo nocturno
Hace mucho tiempo de pena lloró, y sus lágrimas
Se transformaron en almas solitarias
Que siempre reencarnan

Con vicios de ir contracorriente
Remando en bohemias, manías de soñar
Buscando sin nunca hallar términos medios
Y casi al margen de la sociedad

Passageiros I

Como ônibus
Com as portas abertas
Para quem ninguém sobe
Pois vão pra outro lugar

Somos os passageiros
Que, a terminais sombrias
Ignorantes de sinos
Chegam até o final

Dizem que um céu noturno
Há muito tempo de dor chorou, e suas lágrimas
Se transformaram em almas solitárias
Que sempre reencarnam

Com vícios de ir contra a corrente
Remando em boêmias, manias de sonhar
Buscando sem nunca achar termos médios
E quase à margem da sociedade

Somos os que voltamos
Atravessando a terra
Justo na hora
Em que todos vão embora

E somos um poema
De escritores malditos
Somos coisas simples
Simples formas de falar

Porque dizem que um céu noturno
Há muito tempo de dor chorou, e suas lágrimas
Se transformaram em almas solitárias
Que sempre reencarnam

Com vícios de ir contra a corrente
Remando em boêmias, manias de sonhar
Buscando sem nunca achar termos médios
E quase à margem da sociedade

Composição: Jorge "Pelado" Carpio