Disfrazado
Esta noche por lo visto, con las luces encendidas
¡Qué armonioso se presenta el bonito carnaval!
Para aquellos que no sufren amarguras en la vida
¡Para aquellos que disponen, que jamás les falte pan!
Ambulante y disfrazado con mi traje de miseria
Arrojando débilmente serpentinas de aflicción
Atravieso por el corso de mi única tragedia
Junto al lloro de mis hijos, sin alivio al corazón
Pienso
Que a mi rostro en realidad
Hoy la cubre el antifaz
De la ironía fatal
De mi triste situación
Oigo
Cuando suena la matraca
Que la pena ya en mi casa
Ha rendido mi comparsa
Que a Dios pide protección
El eco de madrugada trae el vaivén de los coches
De seres que alegremente van vivando el carnaval
Mientras me ha sido imposible dormir durante la noche
Pensando para los míos poder conseguir el pan
Seguiré, quién sabe cuánto, disfrazado de miseria
Con el rumbo lentamente hacia el gran palco oficial
Y en el mundo de los muertos terminarán mis tragedias
¡Obteniendo primer premio si festejan carnaval!
Pienso
Que a mi rostro en realidad
Hoy la cubre el antifaz
De la ironía fatal
De mi triste situación
Oigo
Cuando suena la matraca
Que la pena ya en mi casa
Ha rendido mi comparsa
Que a Dios pide protección
Disfarçado
Hoje à noite, aparentemente, com as luzes acesas
Como se apresenta harmonioso o belo carnaval!
Para quem não sofre amargura na vida
Para quem tem, que nunca falte pão!
Andando e disfarçado no meu traje de miséria
Fracamente vomitando serpentinas de aflição
Eu atravesso o curso da minha única tragédia
Junto com o choro dos meus filhos, sem alívio para o coração
Eu penso
Do que na minha cara na verdade
Hoje a máscara a cobre
De ironia fatal
da minha triste situação
Eu ouço
Quando o chocalho soa
Que pena já na minha casa
Minha trupe se rendeu
Que Deus pede proteção
O eco do amanhecer traz o balançar dos carros
De seres que vivem alegremente o carnaval
Enquanto eu não consigo dormir à noite
Pensando no meu poder pegar o pão
Vou continuar, quem sabe até quando, disfarçado de miséria
Com o curso lentamente em direção à grande caixa oficial
E no mundo dos mortos minhas tragédias terminarão
Obtendo o primeiro prêmio se eles comemorarem o carnaval!
Eu penso
Do que na minha cara na verdade
Hoje a máscara a cobre
De ironia fatal
da minha triste situação
Eu ouço
Quando o chocalho soa
Que pena já na minha casa
Minha trupe se rendeu
Que Deus pede proteção
Composição: Alejandro Da Silva / Antonio Tello