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Llorando La Carta

Agustin Magaldi

Letra

Chorando a Carta

Llorando La Carta

Nem os meses, nem os anosNi los meses, ni los años
Com suas loucas fantasiasCon sus locas fantasías
Nem o prazer dos teus encantosNi el placer por tus encantos
Onde a alma adormeciDonde el alma adormecí

Nada disso conseguiuNada de eso ha conseguido
Que mudasse aindaQue cambiara todavía
As lembranças do passadoDel pasado sus recuerdos
Tão amargas pra mimTan amargos para mí

Ao amigo e ao estranhoAl amigo y al extraño
Fui mostrando a minha fraquezaFui mostrándoles la hilacha
Chorei tanta miséria sem fazer eles entenderemLes lloré tanta miseria sin hacerles comprender
Que pedia só pra aliviar a maré ruimQue pedía por el hecho de aliviar la mala racha
Que ao meu lado a desgraça um dia fez conhecerQue a mi lado la desgracia le hizo un día conocer

Quantas noites em que minha alma melancólica e sombriaCuantas noches en que mi alma melancólica y sombría
Recordava teu passado de luxúria e prazerRecordaba tu pasado de lujuria y de placer
Não conseguia me conformar em pensar que no outro diaNo podía conformarme de pensar que al otro día
Não terias nem um pedaço, nem pra comerNo tuvieras ni un bocado, tan siquiera que comer

E desde que não voltasse a vender teus doces beijosY con tal que no volvieras a vender tus dulces besos
Nem te ver manuseada pela imunda bacanalNi mirarte manoseada por la inmunda bacanal
Pra você que era minha glória, mendigava uns trocadosPara vos que eras mi gloria, mendigaba algunos pesos
Sem pensar que em troca dissoSin pensar que a cambio de eso
Me pagaria tão malMe ibas a pagar tan mal

O tempo passou e uma noitePasó el tiempo y una noche
Quando o brilho das suas roupasCuando el brillo de sus galas
Novamente, a sorte abriu teu coraçãoNuevamente, la fortuna desplegó tu corazón
Fui à tua porta porque estava muito doente e nas pioresFui a tu puerta porque estaba muy enfermo y en las malas
E essa porta você fechou pra mim, sem compaixãoY a esa puerta la cerraste ante mí, sin compasión

Fiquei mudo; não conseguia acreditar que você, a companheiraQuedé mudo; no podía creer que vos la compañera
Por quem em outros dias até o nome me empenheiPor la cual en otros días hasta el nombre me empeñé
Nem brincando chegarias a ser tão rasteiraNi jugando llegarías a mostrarte tan rastrera
E entre lágrimas de sangue, teu desprezo perdoeiY entre lágrimas de sangre tu desprecio perdoné

Mas como tudo chega ao fim na vidaPero como todo llega a su término en la vida
Onde nada é duradouro, nem a felicidade, nem a dorDonde nada es duradero, ni la dicha, ni el pesar
Eu também, no fim das contasYo también al fin de cuentas
Consegui fechar a feridaConseguí cerrar la herida
Que a faca da misériaQue el cuchillo e' la miseria

No meu peito fez sangrarEn mi pecho hizo sangrar
E de lá, se algum diaY de allí que si algún día
A desgraça tentasseLa desgracia pretendiera

Te puxar pra que caísse de novo no lamaçalTironearte pa' que caigas otra vez en el barrial
Não esqueça que no fundo da minha vida amarga e ferozNo olvides que en lo más hondo de mi vida amarga y fiera
Sempre terás um bom amigo, mesmo que tenhas se portado tão malTendrás siempre un buen amigo aunque te has porta'o tan mal

Composição: Juan Bautista Fulginiti. Essa informação está errada? Nos avise.

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