Chuva de Bala
Ajalmar Maia
Prefeito Rodolfo Fernandes
Mande 400 contos de réis
É Lampião que vos fala
Vou invadir a cidade
Vou destruir seus quartéis
Mossoró hoje se abala
Vai haver chuva de bala
Daqui não arredo os pés
Mossoró hoje se abala
Vai haver chuva de bala
Daqui não arredo os pés
Mossoró nunca curvou-se
É terra da redenção
Lutar pela liberdade
Tem sido nossa tradição
Implorando, livre meu povo
Negro ganhava alforria
A festa da abolição
É aqui que principia
Coronel Rodolfo Fernandes
Mande 400 contos de réis
É Lampião que lhe escreve
Vou invadir a cidade
Vou devastar seus quartéis
Mossoró hoje se cala
Vai haver chuva de bala
Daqui não arredo os pés
Mossoró hoje se cala
Vai haver chuva de bala
Daqui não arredo os pés
Lampião pode entrar
Que será bem recebido
Mossoró vai lhe mostrar
Como recebe bandido
Que é um povo de resistência
Altaneiro e destemido
Com uma salva de tiros
De zunir no pé do ouvido
Com uma salva de tiros
De zunir no pé do ouvido
Morreu Colchete
Caiu Jararaca
Correu Lampião
Em toda a fuzarca
Mossoró é livre
Sem dar uma pataca
Morreu Colchete
Caiu Jararaca
Correu Lampião
Em toda a fuzarca
Mossoró é livre
Sem dar uma pataca



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