Eþek Gibiyim (Sýrtým Bozuk)
Sýrtým bozuk yüküm aðýr yol çamur
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Ýzzetim semerdir vur utanma vur
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Aklým softalarda inadým inat
Dur demem ben doyasýya odun at
Umurumda deðil batsa kainat
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Torbama ne koyarsa yerim sahibim
Ahýr yasasýna olmaz lam ü cim
Eþekliðin tadý nedir bilen kim
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Benim için kucak açar kýrlarým
Keyfim suyum,sýpam için zýrlarým
Yükümün þerefi diz çamuralrým
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Eþeðin tadý aslanda olsa
Zulmüne küfreder semere gelse
Of demem dünyaya bir nalým olsa
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Mahzuni diyorlar bir sahibim var
Bazan sýrtlar beni bazan yük atar
Hep benim cinslerim geviþsiz yutar
Mevla'ya þükür ki eþek gibiyim
Sou um Burro (Meu Costas Estão Quebradas)
Minhas costas quebradas, a carga é pesada, caminho na lama
Graças a Deus, sou um burro
Minha dignidade é um fardo, bate sem vergonha, bate
Graças a Deus, sou um burro
Minha mente tá nas nuvens, sou teimoso, teimoso
Não paro, jogo lenha na fogueira
Não tô nem aí se o universo desmorona
Graças a Deus, sou um burro
O que eu coloco na minha bolsa, eu aceito, sou o dono
Não tem como viver sem a lei do estábulo
Quem sabe o gosto de ser um burro?
Graças a Deus, sou um burro
Pra mim, os campos abrem os braços
Minha alegria é a água, eu grito pra me soltar
A honra da minha carga é a lama nos meus joelhos
Graças a Deus, sou um burro
Se o gosto do burro fosse como o de um leão
Eu xingaria sua opressão se a carga chegasse
Ah, não reclamo do mundo se eu tivesse um ferrão
Graças a Deus, sou um burro
Dizem que sou Mahzuni, tenho um dono
Às vezes me carrega, às vezes me dá carga
Todos os meus semelhantes engolem sem mastigar
Graças a Deus, sou um burro