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Na Pele do Diabo

Akela

Ördögbõrben

Az élet furcsa
Büdös mint a munka
Hinnék az Úrban
De nem telik jó cuccra

Loptam, hazudtam
Az árral szemben úsztam
Elszúrtam, megbuktam
Nem hófehér a múltam

Álltam pár útban,
De egy követ is fújtam
Tervem felrúgtam,
Velem ugrott kútba

Ittam-berúgtam
Szinte majd megfúltam
Dúltam-fúltam
A lelkem is furdalt

Farkam bedugtam
Angyalbõrbe bújtam
Húztam míg tudtam
Vaddisznóként túrtam

Súgtam, zúztam
Voltam finom és durva
Mindent bekúrtam
Egy fekete lyukba

Az Ördög / be / bújt angyalok
Báránybõrben a farkasok

Legyek úsznak sörömben,
jól feszítek a bõrömben
Legyek újra és örökre
Jól feszítsetek a körösztre!

Na Pele do Diabo

A vida é estranha
Fedendo como o trampo
Acreditaria no Senhor
Mas não dá pra ter coisa boa

Eu roubei, menti
Nadei contra a corrente
Fiz merda, falhei
Meu passado não é branquíssimo

Fiquei em algumas encruzilhadas,
Mas também soprei uma pedra
Destruí meu plano,
Cai no poço com tudo

Bebi e me embriaguei
Quase fui à lona
Fiquei agitado
Minha alma também se retorcia

Enfiei meu rabo
Me escondi na pele de anjo
Fui até onde consegui
Cavei como um javali

Sussurrei, esmaguei
Fui suave e bruto
Fiz tudo que podia
Num buraco negro

O Diabo / se / escondeu entre os anjos
Lobos em pele de cordeiro

As moscas nadam na minha cerveja,
Tô esticando bem a minha pele
Quero ser de novo e pra sempre
Estiquem bem a corda!

Composição: