Nabliudatel'

Observador

Nabliudatel'

Aqui entre dois rios - a noite.Zdes' mezhdu dvukh rek - noch'.
Nos antigos morros, deitado na areia fria,Na drevnikh kholmakh, lezha v kholodnom peske,
Espera o observador. Ele sabe que é verdade.Zhdet nabliudatel'. On znaet, chto prav.
Ele está imóvel e reto. Escondido nos arbustosOn nepodvizhen i priam. Skryt v kustakh
Sua silhueta. O vento balança sobre eleEgo silueht. Veter kachaet nad nim
Os galhos, embora não haja vento hoje.Vetvi, khot' vetra segodnia net.

A noite gira no compassoNoch' kruzhitsia v takt
Do splash das ondas, do brilho das estrelas,Plesku voln, blesku zvezdy,
E o observador adormeceu,I nabliudatel' usnul,
Acalentado pelo som da água.Ubaiukannyj pleskom vody.
A noite cheira a fumaça.Noch' pakhnet kostrom.
Ali atrás da colina - um brilho de fogo,Tam za kholmom - otblesk ognia,
Quatro olham para a chama.Chetvero smotriat na plamia.
Será que sou um deles?Neuzheli odin iz nikh ia?

Talvez isso tenha sido um sonho,Mozhet byt', ehto byl son,
Talvez não -Mozhet byt' net -
Não cabe a nós saber.Ne nam ehto znat'.
Em algum lugar mais perto do amanhecerGde-nibud' blizhe k utru
O observador vai acordarNabliudatel' prosnetsia
Para se preparar para dormir.Chtoby otpravit'sia spat'.