395px

A Novela

Akwid

La Novela

Le tengo miedo a mi jefe
deceando que nunca regrese
esperando los dias pa' que nos deje
esto es ser encarcelado
para evitar una chinga me quedo callado
yo y mis hermanos estamos pintados
caminando de puntitas amenzados
aqui en esta casa no sirvo para nada
y ami jefa yo no la miro enamorada.

es testigo solo le brillan sus ojitos
ella llora por como sufren sus morritos
cuando nos ve en la casa se ve molesto
pero que hicimos para merecernos esto
el creo su destino y nos impuso
confundio la aficion con el abuso
si no nos quiere porque no se larga
y aver a quien mas la vida les amarga

pero yo ciego de tanta íra
le golpie hasta casi matarlo
y le dije te vas a la calle
ya no pienso seguirte aguantando

por las noches ya no duermo
y mis dias se hacen eternos
con este drama a las dos de la mañana
soy un chabalo y la neta tengo miedo
mi jefe convierto el cantón en un infierno
quien hiba a pensar que yo de chabalito
cuzara por mi mente romperle el ocico
nunca nos dio nada ni un pinshe abrazo
nomas de recuerdo me dejo los chingadasos
sus corajes desquitaba con mi madre
noche tras noche trataba de pegarle
cobardemente nos culpaba a nosotros
estabamos morros unos pinches mocosos
en la mañana tengo escuela
esta cabrón enfocarme porque el wey se me revela
caminando yo me animo
porque esta noche volvemos a los mismo.

allí estaba mi hijo tirado
habia muerto de hambre y de frio
en sus manos le haye dos monedas
que me traiba pa comprar mas vino.

Todos los domingos tengo una idea
para lo que mi jefa reza
entre nosotros no lo hablamos
pero el sentimiento es igual entre todos los hermanos
y ni quien nos ayude la fe se esta acabando
en ves de ser responsable
se esta emborrachando
no podemos seguir asi para siempre
y esto tiene que acabar ultimamente

de lunes a domingo
siempre es lo mismo tener que soportar
el mal del enemigo
veo cosas raras buenas y malas
me la paso en la calle pa evitar las batallas
voy a jugar con mis amigos, con andariegos
igual y esten pasando por lo mismo
peroyo no les cuento nada igual y en la escuela
se rian a carcajadas.

por borracho perdi yo ami hijo
y ami esposa que tanto adoraba
yo les quiero pedir a los padres
que no le hagan un mal a sus hijos.

A Novela

Eu tenho medo do meu pai
esperando que ele nunca volte
contando os dias pra ele nos deixar
isso é como estar preso
pra evitar uma surra eu fico calado
eu e meus irmãos estamos invisíveis
andando na ponta dos pés, ameaçados
aqui nessa casa eu não sirvo pra nada
e minha mãe eu não vejo apaixonada.

é testemunha, só brilham seus olhinhos
e ela chora pelo sofrimento dos seus meninos
quando nos vê em casa, fica irritada
mas o que fizemos pra merecer isso?
ele criou nosso destino e nos impôs
confundiu a paixão com o abuso
se não nos quer, por que não vai embora
e ver quem mais a vida amarga?

mas eu, cego de tanta raiva
bati nele até quase matá-lo
e disse: "você vai pra rua
não vou mais te aguentar."

à noite eu não durmo
e meus dias se tornam eternos
com esse drama às duas da manhã
sou um moleque e, na real, tenho medo
meu pai transformou a casa em um inferno
quem diria que eu, quando era criança,
pensaria em quebrar a cara dele?
nunca nos deu nada, nem um abraço
só deixou as porradas de lembrança
seus ataques descontava na minha mãe
noite após noite tentava bater nela
covardemente nos culpava
éramos crianças, uns moleques
pela manhã eu tenho escola
é foda me concentrar porque o cara se rebela
andando eu me animo
porque essa noite voltamos ao mesmo.

ali estava meu filho jogado
morreu de fome e de frio
em suas mãos encontrei duas moedas
que ele tinha pra comprar mais vinho.

Todo domingo eu tenho uma ideia
para o que minha mãe reza
entre nós não falamos sobre isso
mas o sentimento é igual entre todos os irmãos
e nem quem nos ajude, a fé está acabando
em vez de ser responsável
está se embriagando
não podemos continuar assim pra sempre
e isso tem que acabar, ultimamente.

de segunda a domingo
sempre é a mesma coisa, ter que aguentar
o mal do inimigo
vejo coisas estranhas, boas e ruins
fico na rua pra evitar as brigas
vou brincar com meus amigos, com os andarilhos
e talvez eles estejam passando pelo mesmo
mas eu não conto nada, e na escola
eles riem à toa.

por causa da bebida eu perdi meu filho
e minha esposa que tanto amava
quero pedir aos pais
que não façam mal aos seus filhos.

Composição: Sergio Gómez / Francisco Gomez / Jesús Armenta