
Garoa
Albertinho Fortuna
A noite morna é um vazio tão frio
O vento arrasta um estranho lamento
Parece um poço de sombra, à noite
E eu na sombra caminho tão lento
Entretanto a garoa se amonta
Amaldiçoa o meu coração
E nesta noite tão fria vazia
A mesma antiga saudade me invade
E por mais que queira odiá-la, desejá-la e olvidá-la, eu a quero mais
Garoa, ando triste pela rua, levo o coração ferido, soluçando inconformado
Sofrendo, vendo, o anseio mais querido, de repente destroçado
Perdido!
Sou um fantasma, pelas sombras, outras sombra procurando
Garoa, tristeza, só me resta sofrer e chorar
A noite é um charco de tédio e de frio
Ninguém se arriscar passar pela esquina
Na rua escura, vagando com o vento
Só mesmo a chuva, tão fria e tão fina
E a minha alma que é um destroço
Que eu carrego como posso
Esperando o fim
As gotas caem num charco em minha alma
Na solidão se afogando sem calma
E aumentando o meu tormento
Cai a chuva sopra o vento
Já não posso mais
Garoa, ando triste pela rua, levo o coração ferido, soluçando inconformado
Sofrendo, vendo, o anseio mais querido, de repente destroçado
Perdido!
Sou um fantasma, pelas sombras, outras sombra procurando
Garoa, tristeza, só me resta sofrer e chorar



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