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Sina de Campo e de Canto

Alberto & Gabriel Ortaça

Letra

    Pra um campeiro abrir o peiro
    No altar da noite longa,
    É só ver um verso pastando
    No braçoi de uma milonga!

    O mato vira guitarra,
    O campo iluminativo,
    E uma roseta tilinta
    No ferro friu dos estrivos!

    Sou a própria alma da terra
    -pagé de estância e querência-
    Meu canto guarda a magia
    De uma estranha florescência.

    Salmos crioulos dos galpões
    Trago no canto dos galos
    E mil cantares noiteiros
    Com relinchos de cavalos!

    Minha guitarra campeira
    Guarda murmúrio de rio...
    De dia dorme solita
    Pra de noite entrar em cio!

    Por isso a noite se emprenha
    Deste crioulo acalanto...
    E a minha alma dá cria...
    Sina de campo e de canto.

    Sou a própria alma da terra
    -pagé de estância e querência-
    Meu canto guarda a magia
    De uma estranha florescência.


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