De La Lucha

Da Luta

De La Lucha

Não me empurre, parceiro,No rempuje compañero,
que não tô aqui pra sofrer'jue pucha ni que anduviera
com dor na quebradacon dolor en la bastera
gritando no meio da confusão.juyendo del entrevero.
Mais devagar, camarada,Más despacito, aparcero,
que tem pedra no caminho,que hay piedras en el camino,
caraca, povo esperto!¡pucha pueblero ladino!
Quando menos se imaginacuando menos se afigura
que eu pretendo alguma coisaque pretendo alguna achura
que já me foi oferecida.de las que le han oferta'o.

Me deixe foraDeme por elimina'o
do monte de pretendentesdel montón de pretendientes
que afiaram os dentesque se han afila'o los dientes
pra pegar o que é meu.pa' prendérsele al asa'o.
Eu não preciso de advogadoYo no preciso aboga'o
nem de migalhas do orçamento,ni migas del presupuesto,
porque não ando amarradoporque no ando del cabresto
em nenhum alto figurão,de ningún alto manate,
não me engano com chimarrãoa mí no me ceba el mate
de nenhum neguinho mimado.ningún negrito mima'o.

Quem é novato e não se impõeEl que es ternero y no bala
anda assustado e agachado,anda asusta'o y en cuclillas,
pras amarelaspa' él no son las amarillas
das burras do estado,de las burras del esta'o,
pra ele é o peso da quedapa' él es el duro reca'o
e o Remington e a lançay el Réminton y la lanza
e a bala que o alcançay la bala que lo alcanza
pra que alguns como vocêpa' que algunos como usté'
venham contar depois,venga a contarle después,
histórias de degolados.historias de degolla'os.

Mas eu sou mais teimosoPero yo soy más porfia'o
que galo comendo víscera,que gallo comiendo tripa,
quando a espingarda emperracuando el trabuco se engripa
o mesmo segue carregado.lo mesmo sigue carga'o.
Mais devagar, cunhado,Más despacito, cuña'o,
pra que eu quero esse osso?pa' qué quiero yo ese hueso,
pode ir repartindo o queijopuede ir repartiendo el queso
com outros que se lambam,con otros que se lo coman,
eu no fundo e na ladeira,yo en el bajo y en la loma,
sempre andei bem montado.siempre anduve bien monta'o.