395px

Ultraresistente

AlcolirykoZ

Ultraresistente

-Los descarados hijos del sample
-Los borrachos de la rima
-Desde el barrio arapjuez
-La Big Band del nororiente
-Con la verdadera esencia del rap
-Los que no bailan al ritmo que les toquen
-La verdadera resistencia del Boom Bap
-Los maestros de las artes verbales de Aranjuez

Yo pasaba por aquí y decidí venir a complicarte
No traje un postre porque somos el plato fuerte
Los mismos que contamos con los dedos
Cuando no contamos con suerte
El arte ambulante, ultrarresistente
Soy un comediante en un velorio
No el extravagante que le pone jumper a un carro mortuorio
Que el mal es necesario vivir no es obligatorio
Y yo me pienso morir tal cual, ¿algún voluntario?
Cerca de aquí los oigo maldecir
No saben que el rap se escribe con R de resistir (¿No sabe?)
Sin economizar ningún peligro
¿Si vivimos 100 años será una bendición o un castigo? (No sé)
La disciplina de los vagos por los siglos de los siglos (¿Que?)
La estricta conducta que dicta el código Alcolirykoz
De pura cepa, sepa y entienda que le gano la contienda
A la existencia a punta de gambetas y ya está (¡Kaztro!)

Kaztro llega a esto con ejemplo de ese germen
La lucha aquí confirma lo bien que me enfermé
A punta de bacterias que hacían samples que tosían
Baterías, vida escrita, que soportaría
Que en mi billetera solo guarde libertad
La cual me basta para no empeñar la honestidad
Y siendo blanco de mis traumas que me empujan
Aquí entre tanta paja volvimos a encontrar la aguja
No le rindas homenaje, el ritmo continua vivo
Un minuto de silencio es puro tiempo perdido
He venido con diferencia también con resistió
Si te acostaron con fama el buen gusto nos desvelo
Lo hacemos con las garras, ¿para qué quieres manicure?
La cultura pide calidad no quien la manipule
Yo no tuve, quise que el sacrifico me trajera hasta acá
El YouTube les dará pantalla no nivel a su rap

Aún me levanto
Aún no me rindo
Aún sigo aquí
¡Ponte de pie! por el rap
Aún me sostengo
Aún no desisto
Aún sigo siendo
¡Ponte de pie! Ultrarresistente
Aún me levanto
Aún no me rindo
Aún sigo aquí
¡Ponte de pie! por el rap
Aún me sostengo
Aún no desisto
Aún sigo siendo
¡Ponte de pie! Ultrarresistente

Si alguna vez ha visto a alguno de estos combatir
Este mundo nefasto, limítese a respirar
Que pa' ser fieles a esto hay que ser honestos
Con nosotros mismos y dejar de parlotear
No hago parte de tus tradiciones (No)
No somos la generación X de engominados
Que iban a ver despegar aviones
Tal vez somos guerreros de otros tiempos
Otros solo son productos con fecha de vencimiento
Es que este par de descarados sin esperar cumplidos
Se echaron esto al hombro y caminaron erguidos
Seguimos siendo el monumento a la crisis, decile a los míos
Que con esto les demuestro que de lo prometido no me olvido (¡Jamás!)

Porque tengo esta música trabajada por la fábrica del tiempo
Ultrarresistente voy, este ritmo ambulante doy
En pro de confundidos, desamparados, de fieles pensamientos
Sigo en la región de la desobediencia
Donde nos topamos con lo que nos dio la gana
Insisto con canciones damos vueltas en estas manzanas
Y mostrarles que nuestras conciencias siguen sanas
Resisto fortalecido por este vocabulario
Vivimos tiempo extra en el hip hop y no cobramos honorarios
Con letras que en su tierra no podrán ser profetas
Porque ya son el talón de Aquiles de este firme atleta

Aún me levanto
Aún no me rindo
Aún sigo aquí
¡Ponte de pie! por el rap
Aún me sostengo
Aún no desisto
Aún sigo siendo
¡Ponte de pie! Ultrarresistente
Aún me levanto
Aún no me rindo
Aún sigo aquí
¡Ponte de pie! por el rap
Aún me sostengo
Aún no desisto
Aún sigo siendo
¡Ponte de pie! Ultrarresistente

Aún, aún, aún; Ponte de pie
Aún, aún, aún; Ponte de pie

Mis hermanos de Alcolirykoz
Mi Papá y Kaztro son los mejores
Mis respetos mis socios ¡Real Hip Hop!
No más juguitos y sanduches ¡a la mierda, no más!
Esta va pa' los incansables
El barrio sampleame si puedes
Desde el chepazo hasta el infinito
La Gamineria Sound
Al Askahp 1200
Es Boombawa en efecto
Y a los ninjas que siguen en pie
No busque la dirección afuera
Si estas perdido
Somos la calle y la carrera
Un respeto al rap independiente en general
¡Esto aún no se acaba!

*Tose*
- ¿Puedo toser? Ah, pero menos mal que esas huevonadas no me las graban ome
- Dale Moncho
- López de Mesa, Fernando González, Gonzalo Arango, León de Greiff y yo siempre estuvimos convencidos de que la raza superior es la nuestra, nuestra raza indioamericana, como un día dijo Gonzalo Arango: Definitivamente Colombia es un país subdesarrollado. Si Alcolirykoz hubieran lanzado su disco en otro país sucedería una de dos, estarían en la cárcel o millonarios. Aquí no pasa nada ni siquiera los ponen presos, a lo sumo la democracia las garantiza el honor de morirse de hambre para lo cual no tienen que hacer ningún esfuerzo, pero no importa, hay que seguir cantando hasta romper los oídos. El mar nos da una lección aplicable la cultura, las olas de tanto insistir con contra la indiferencia de la roca termina por agrietarla y una vez agrietada nadie podrá contener la furia del oleaje, le cedo la palabra a El Barman y el Chef

Ultraresistente

-Os descarados filhos do sample
-Os bêbados da rima
-Do bairro Aranjuez
-A Big Band do nororiente
-Com a verdadeira essência do rap
-Aqueles que não dançam ao ritmo que tocam
-A verdadeira resistência do Boom Bap
-Os mestres das artes verbais de Aranjuez

Eu passei por aqui e decidi complicar sua vida
Não trouxe sobremesa porque somos o prato principal
Os mesmos que contamos nos dedos
Quando não contamos com sorte
A arte ambulante, ultrarresistente
Sou um comediante em um velório
Não o extravagante que coloca jumper em um carro funerário
Que o mal é necessário viver, não é obrigatório
E eu penso em morrer assim, alguém se oferece?
Perto daqui eu os ouço amaldiçoar
Não sabem que o rap se escreve com R de resistir (Não sabe?)
Sem economizar nenhum perigo
Se vivermos 100 anos, será uma bênção ou um castigo? (Não sei)
A disciplina dos vagabundos pelos séculos dos séculos (O quê?)
A conduta rígida que dita o código Alcolirykoz
De pura cepa, saiba e entenda que eu ganho a contenda
À existência com dribles e já era (Kaztro!)

Kaztro chega aqui com exemplo desse germem
A luta aqui confirma o quanto eu me ferrei
À base de bactérias que faziam samples que tossiam
Baterias, vida escrita, que suportaria
Que na minha carteira só guarde liberdade
A qual me basta para não comprometer a honestidade
E sendo alvo dos meus traumas que me empurram
Aqui entre tanta palha, encontramos a agulha
Não lhe rendas homenagem, o ritmo continua vivo
Um minuto de silêncio é puro tempo perdido
Vim com diferença, também com resistência
Se te acostumaram com fama, o bom gosto nos revelou
Fazemos com as garras, pra que você quer manicure?
A cultura pede qualidade, não quem a manipule
Eu não tive, quis que o sacrifício me trouxesse até aqui
O YouTube lhes dará tela, não nível ao seu rap

Ainda me levanto
Ainda não me rendo
Ainda estou aqui
¡Fique de pé! pelo rap
Ainda me sustento
Ainda não desisto
Ainda sigo sendo
¡Fique de pé! Ultrarresistente
Ainda me levanto
Ainda não me rendo
Ainda estou aqui
¡Fique de pé! pelo rap
Ainda me sustento
Ainda não desisto
Ainda sigo sendo
¡Fique de pé! Ultrarresistente

Se alguma vez viu algum desses lutar
Neste mundo nefasto, limite-se a respirar
Que pra ser fiel a isso, tem que ser honesto
Consigo mesmo e parar de falar demais
Não faço parte das suas tradições (Não)
Não somos a geração X dos engomadinhos
Que iam ver aviões decolarem
Talvez sejamos guerreiros de outros tempos
Outros são apenas produtos com data de validade
É que esse par de descarados, sem esperar elogios
Carregaram isso nos ombros e caminharam eretos
Continuamos sendo o monumento à crise, diga aos meus
Que com isso eu mostro que do prometido não me esqueço (Jamais!)

Porque tenho essa música trabalhada pela fábrica do tempo
Ultrarresistente vou, esse ritmo ambulante dou
Em prol dos confusos, desamparados, de pensamentos fiéis
Continuo na região da desobediência
Onde nos encontramos com o que quisemos
Insisto com canções, damos voltas nessas ruas
E mostrar que nossas consciências continuam saudáveis
Resisto fortalecido por esse vocabulário
Vivemos tempo extra no hip hop e não cobramos honorários
Com letras que em sua terra não poderão ser profetas
Porque já são o calcanhar de Aquiles deste firme atleta

Ainda me levanto
Ainda não me rendo
Ainda estou aqui
¡Fique de pé! pelo rap
Ainda me sustento
Ainda não desisto
Ainda sigo sendo
¡Fique de pé! Ultrarresistente
Ainda me levanto
Ainda não me rendo
Ainda estou aqui
¡Fique de pé! pelo rap
Ainda me sustento
Ainda não desisto
Ainda sigo sendo
¡Fique de pé! Ultrarresistente

Ainda, ainda, ainda; Fique de pé
Ainda, ainda, ainda; Fique de pé

Meus irmãos de Alcolirykoz
Meu pai e Kaztro são os melhores
Meus respeitos, meus parceiros ¡Real Hip Hop!
Chega de suquinhos e sanduíches ¡a merda, chega!
Essa vai pros incansáveis
O bairro sample-me se puder
Do chepazo até o infinito
A Gamineria Sound
Ao Askahp 1200
É Boombawa em efeito
E aos ninjas que continuam de pé
Não busque a direção lá fora
Se você está perdido
Somos a rua e a corrida
Um respeito ao rap independente em geral
¡Isso ainda não acabou!

*Tosse*
- Posso tossir? Ah, mas ainda bem que essas besteiras não me gravam, ome
- Vai lá, Moncho
- López de Mesa, Fernando González, Gonzalo Arango, León de Greiff e eu sempre estivemos convencidos de que a raça superior é a nossa, nossa raça indioamericana, como um dia disse Gonzalo Arango: Definitivamente, a Colômbia é um país subdesenvolvido. Se Alcolirykoz tivesse lançado seu disco em outro país, aconteceria uma de duas, estariam na cadeia ou milionários. Aqui não acontece nada, nem sequer os prendem, no máximo a democracia garante o honor de morrer de fome, para o que não precisam fazer nenhum esforço, mas não importa, temos que continuar cantando até estourar os tímpanos. O mar nos dá uma lição aplicável à cultura, as ondas, de tanto insistir contra a indiferença da rocha, acabam por rachá-la e, uma vez rachada, ninguém poderá conter a fúria do mar, passo a palavra ao Barman e ao Chef.

Composição: El Arkeólogo & Askahp / Alcolirykoz