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Letra

    Tem coisas que o tempo não encerra
    Coisas de amor, palavras austeras
    Mulheres no parto, soldado na guerra.
    Mulheres no parto, saldao na guerra

    Os Edifícios e os automóveis
    A Estação do trem, do trem que vem
    Fuligem, ferrugem os comem também.
    Fuligem, ferrugem os comem também

    Qualquer dias desses, vou encontrar o meu bem
    E a essência da vida eu vou lhe mostrar
    E tocar as notas do meu violão
    E cantar versos do meu coração

    Tem coisa que tempo, me alimenta
    Coisas da vida e a vida é pequena
    Estórias tão velhas do meu velho avó
    Estórias tão velhas do meu velho avô

    E as montanhas e os oceanos
    Estão numa bola, essa bola é de "alguém"
    Os anos e o tempo são pequenos meu bem
    Os anos e o tempo são pequenos meu bem

    Sem eira nem beira, eu me levando
    Os ares do mundo, eu vou aspirando
    E penso e pergunto até quando?
    E penso e pergunto até quando?


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