395px

Minha Velhice

Alejandro Fernández

Mi Vejez

Ayer me dijeron viejo,
por un momento me estremecí,
después, me mire al espejo,
y al fin note lo que envejecí,
no voy a llorar por eso,
yo estoy tranquilo con esta edad,
si voy a dejar el puerto,
voy a marcharme con dignidad

Porque llorar, porque sufrir,
al fin los seres que tanto amamos se van a ir,
Porque llorar, porque sufrir,
si en cada arruga y en cada cana deje una historia de mí vivir.

Me voy con la cara al viento,
jamás mis penas les contare,
en la batalla del tiempo,
con mucho orgullo me las gane,
no voy a llorar tampoco por estos surcos que hay en mi piel,
son fruto de la experiencia de horas amargas y horas de miel.

Porque llorar, porque sufrir,
al fin los seres que tanto amamos se van a ir,
Porque llorar, porque sufrir,
si al fin y al cabo cuando me muera pa`
que les cante a mis potrillos les dejo aquí.

Minha Velhice

Ontem me chamaram de velho,
por um momento eu me estremeci,
depois, me olhei no espelho,
e finalmente percebi como envelheci,
não vou chorar por isso,
estou tranquilo com essa idade,
se eu vou deixar o porto,
vou partir com dignidade.

Por que chorar, por que sofrer,
no fim, as pessoas que tanto amamos vão embora,
Por que chorar, por que sofrer,
se em cada ruga e em cada cabelo branco deixei uma história da minha vida.

Vou embora com o rosto ao vento,
jamais contarei minhas penas,
na batalha do tempo,
com muito orgulho eu as ganhei,
não vou chorar também por essas marcas que estão na minha pele,
são fruto da experiência de horas amargas e horas de mel.

Por que chorar, por que sofrer,
no fim, as pessoas que tanto amamos vão embora,
Por que chorar, por que sofrer,
se no final, quando eu morrer, pra
que eu cante pros meus potrinhos, deixo aqui.

Composição: Martín Urieta