Cuando Un Verso Te Nombra

Quando Um Verso Te Nomeia

Cuando Un Verso Te Nombra

Porque tudo se adia desde ontem pra depoisPorque el todo se aplaza desde ayer para luego
porque eu rodeio a casa e de novo me desesperoporque rondo la casa y otra vez desespero
antes de amanhecer,antes de que amanezca,
tudo menos seu corpo.todo menos tu cuerpo.

Porque nada é meu tudo se não tem nada contigoPorque nada es mi todo si no hay nada contigo
porque o tempo é uma curva e o esquecimento é outro jeitoporque el tiempo es recodo y otro modo el olvido
que não entendo seus olhos,que no entiendo tus ojos,
nem adivinho sua voz.ni tu voz adivino.

O que me espera amanhã, se eu acordar acesoQué me espera mañana, si despierto encendido
com o sol no rosto e minha vontade contigocon el sol en la cara y mis ganas contigo
dou ao mar a janela pra afogar o que sintodoy al mar la ventana para ahogar lo sentido
e que venha a calma pra me dar alívio.y que venga la calma para darme el alivio.

Porque às vezes eu divago no cheiro da sua roupaPorque a veces divago en el olor de tu ropa
porque viajo devagar da sua cama pras suas coisasporque viajo despacio de tu cama a tus cosas
como se buscando o caminho,como buscando el paso,
que me leve de volta à sua boca.que me vuelva a tu boca.

Tudo perde a luz te procurandoTodo pierde su luz buscándote
e no centro fica você,y al centro quedas tú,
lua ardente.luna quemante.

Porque você está na minha frente confundindo as horasPorque estás en mi frente confundiendo a las horas
porque volta silenciosa da luz pra sombraporque vuelves silente de la luz a la sombra
desmontando tudo,descomponiendo todo,
quando um verso te nomeia.cuando un verso te nombra.