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Hojas al Aire

Alejandro Santiago

Letra

Folhas Air

Hojas al Aire

Até onde?
¿Cuánta distancia?

Memórias distantes que o tempo não poupou
Recuerdos lejanos que el tiempo no perdonó

Terra virou, dança continuou
La Tierra giró, el baile siguió

Isolados muitos anos um caminho ditado
Tantos años aislados, un camino dictado

Eles conspiraram e Aquário Lua
Confabularon la Luna y Acuario

Eu não tenho certeza o que aconteceu
No sé bien lo que pasó

A noite caiu, alguém blindado
La noche cayó, alguien se escudó

E um perdido, morto final infância
Y una infancia perdida, callejón sin salida

Deixa o ar, uma desafinada vindo
Hojas al aire, un vaivén sin melodía

Acumulando barcos de papel que
A la deriva cual barquitos de papel

Ninguém se lembra que o exílio levou refém
Nadie recuerda lo que se llevó el exilio de rehén

Folhas Air, um absurdo caprichoso
Hojas al aire, caprichosas sin sentido

Os pássaros que migram sem saber como voltar
Aves que migran sin saber cómo volver

Só o calor ao longo dos anos tornou-se pele fria
Sólo calor que con los años se hizo frío en la piel

Pele
En la piel

Eco inaudível, sono profundo
Eco inaudible, profundo letargo

Sinos absolvição
Campanas de absolución

Nenhum remédio ou compensar adeus voz
No hay remedio ni voz que compense el adiós

A frase: esquecimento
La condena: el olvido

Ninguém escapa do Destino
Nadie escapa al Destino

Como bolhas nas mãos de crianças
Como burbujas en manos de chicos

Migalhas de pão Mesmas
Migajas del mismo pan

Curso para a tela, aguarrás
Trazo a lienzo, aguarrás

Estamos sempre pão
Somos pan con jamás

E enquanto eles bebem é amargo, e estranhos estão por perto
Y aunque el trago sea amargo, van cercanos y extraños

Deixa o ar, uma desafinada vindo
Hojas al aire, un vaivén sin melodía

Acumulando barcos de papel que
A la deriva cual barquitos de papel

Ninguém se lembra que o exílio levou refém
Nadie recuerda lo que se llevó el exilio de rehén

Folhas Air, um absurdo caprichoso
Hojas al aire, caprichosas sin sentido

Os pássaros que migram sem saber como voltar
Aves que migran sin saber cómo volver

Só o calor ao longo dos anos tornou-se pele fria
Sólo calor que con los años se hizo frío en la piel

Deixa o ar, uma desafinada vindo
Hojas al aire, un vaivén sin melodía

Acumulando barcos de papel que
A la deriva cual barquitos de papel

Ninguém se lembra que o exílio levou refém
Nadie recuerda lo que se llevó el exilio de rehén

Folhas Air, um absurdo caprichoso
Hojas al aire, caprichosas sin sentido

Os pássaros que migram sem saber como voltar
Aves que migran sin saber cómo volver

Só o calor ao longo dos anos tornou-se pele fria
Sólo calor que con los años se hizo frío en la piel

Pele
En la piel

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