395px

Multidões

Alessandro Errico

Moltitudini

E continui a guardarti ore ed ore allo specchio
"sono figlio dei tempi e mi sento gia' vecchio
credo di essere un uomo senza grandi scossoni
le abitudini sante e le me inibizioni
Ma la noia m'insegue anche dentro il mio letto
nel viavai quotidiano nei discorsi da re
vorrei gridare far saltare via il tetto tu chiamala vita"
Noi aspiranti eroi...non cambieremo mai
Siamo delle moltitudini dagli ideali inutili
non pensiamo non viviamo mai
Vivremo per sempre ora e per sempre lo stesso giorno
Sembra che si ripeta fermando il tempo
perche' non c'e' che questa solitudine dentro di me
Lo spettacolo inizia coi problemi in ristampa
e i deserti nel cuore ormai non li conti piu'
E' una vita di stenti senti il vuoto che avanza
nelle immense scadenze che distinguono noi
E il tempo che incalza sara' una menzogna ma intanto c'e' chi qui non ce la fa piu'
di correre dietro ai sogni di un altro
che e' un altro che non ha rispetto di noi
Aspiranti eroi...non cambieremo mai...mai...mai...mai
Siamo delle moltitudini dagli ideali inutili
non pensiamo non viviamo mai
Vivremo per sempre ora e per sempre lo stesso giorno
Sembra che si ripeta fermando il tempo
perche' non c'e' che questa solitudine dentro di me
Questa vita razionale silenziosa e artificiale
sta crescendo dentro un'orgia di pattume e indifferenza
e noi qui addomesticati come tanti automi in gabbia
Tutto ormai procede per forza di inerzia
Siamo delle moltitudini dagli ideali inutili
non pensiamo non viviamo mai
Siamo delle moltitudini dagli ideali inutili
non pensiamo non viviamo mai
sempre...ora e per sempre lo tesso giorno....
Siamo delle moltitudini dagli ideali inutili
non pensiamo non viviamo mai...

Multidões

E continuo a me olhar horas e horas no espelho
"sou filho dos tempos e já me sinto velho
acredito ser um homem sem grandes emoções
os hábitos sãos e as minhas inibições
Mas o tédio me persegue até dentro da cama
na rotina diária nas conversas de rei
queria gritar, fazer o teto voar, você chama isso de vida"
Nós, aspirantes a heróis... nunca vamos mudar
Somos multidões com ideais inúteis
não pensamos, nunca vivemos
Viveremos para sempre agora e sempre o mesmo dia
Parece que se repete, parando o tempo
porque não há nada além dessa solidão dentro de mim
O espetáculo começa com problemas reimpressos
e os desertos no coração, agora você não conta mais
É uma vida de dificuldades, sente o vazio que avança
nas imensas prazos que nos distinguem
E o tempo que aperta será uma mentira, mas enquanto isso, tem quem aqui não aguenta mais
correr atrás dos sonhos de outro
que é outro que não tem respeito por nós
Aspirantes a heróis... nunca vamos mudar... nunca... nunca... nunca
Somos multidões com ideais inúteis
não pensamos, nunca vivemos
Viveremos para sempre agora e sempre o mesmo dia
Parece que se repete, parando o tempo
porque não há nada além dessa solidão dentro de mim
Essa vida racional, silenciosa e artificial
está crescendo dentro de uma orgia de lixo e indiferença
e nós aqui, domesticados como tantos autômatos em jaula
Tudo agora segue por força de inércia
Somos multidões com ideais inúteis
não pensamos, nunca vivemos
Somos multidões com ideais inúteis
não pensamos, nunca vivemos
sempre... agora e para sempre o mesmo dia....
Somos multidões com ideais inúteis
não pensamos, nunca vivemos...

Composição: