Tradução gerada automaticamente
L'onorevole
Alessandro Mannarino
O Honorável
L'onorevole
Pegou um trampo e perdeu uma minaPreso un lavoro e perso una donna
Foi pro canal procurar a luaAndò sul canale a cercare la luna
Mas encontrou na água salgada a outra sua face, só que mais escuraMa trovò nell'acqua salmastra L'altra sua faccia, solo più scura
E fez de conta que nunca teve medoE fece finta di non avere mai avuto paura
Fez de conta que nunca amou ninguémFece finta di non avere mai amato nessuna
Foi pro bar do céu vazioAndò al bar del cielo vuoto
Beber lá é baratinhoDa bere costa poco
Só paga em dobro no dia seguinteLo paghi doppiamente solo il giorno dopo
Pediu três copos cheios de gelo e um de perdãoOrdinò tre bicchieri pieni di ghiaccio e uno di perdono
E começou a seguir o caminho do super-homemE prese a costeggiare la via del superuomo
De manhã, os colegas do escritório "Estômago e conchas"La mattina i colleghi dell'ufficio "Stomaco e conchiglie"
O achavam cheio de respeitoLo trovavano pieno di rispetto
Sonho das esposas, perfeito pras filhasSogno delle mogli, perfetto per le figlie
Perfeito, perfeitoPrefetto, prefetto
A notícia da morte chegou à tardeLa notizia del decesso arrivò nel pomeriggio
No vazio amarelo de um novo falatórioNel vuoto giallo di un nuovo chiacchiericcio
Os funcionários do partido iam pra filaGli impiegati del partito andavano alla schiera
Com as costas curvadas do jeito certoCon le gobbe ripiegate nella giusta maniera
Seu caixão era um suporte de freixo e bétulaLa sua bara fu un leggio di frassino e betulla
E um discurso que dizia tudo e não dizia nadaE un discorso che diceva tutto e non diceva nulla
E diante das perguntas de uma jornalista bonita e morenaE davanti alle domande di una giornalista bella e bruna
Fez de conta que nunca teve medoFece finta di non avere mai avuto paura
Fez de conta que nunca amou ninguémFece finta di non avere mai amato nessuna
No dia seguinte, apareceu no trampoIl giorno seguente si presentò al lavoro
Com os olhos vazios e resfriadoCon gli occhi vuoti e il raffreddore
E tinha morrido só há poucoEd era deceduto solo da poco
Apenas dez ou doze horasAppena da dieci o dodici ore
Mas os sinais da morte eram evidentesMa i segni della morte erano evidenti
E tinha bilhetes de loteria no lugar dos dentesE aveva biglietti della lotteria al posto dei denti
Figos da índia no lugar das orelhasFichi d'india al posto delle orecchie
Bastões no lugar das mãosBacchette al posto delle mani
E no lugar dos cães, um bando engomado de seres humanosE al posto dei cani un branco inamidato di esseri umani
E quando lhe disseram que a economia estava doenteE quando gli dissero che l'economia era malata
E que a fome era a melhor curaE che la fame era la migliore cura
Fez de conta que nunca teve medoFece finta di non avere mai avuto paura
Fez de conta que nunca amou ninguémFece finta di non avere mai amato nessuna
Uma semana depois do seu funeralUna settimana appena dopo il suo funerale
Tava com a cabeça virada pra trásAveva la testa rigirata sulla schiena
Mas encontrou um jeito de se virarMa trovò il modo di rimediare
Ligou pro general PanciapienaChiamò il generale Panciapiena
E ordenou os bombardeios mais ferozes sobre todos os seus sonhos passadosE ordinò i più feroci bombardamenti su tutti i suoi sogni passati
Em defesa do povo e dos dias que viriamIn difesa del popolo e dei giorni seguenti
Um ano após a morte, só se viam os ossosA un anno dalla morte si vedevano solo le ossa
Tinha sumido tudo, até o cheiroEra sparito tutto, persino la puzza
E olhava de cima da sua cova a galera que protestava na praçaE guardava dall'alto della sua fossa la gente che manifestava nella piazza
E avistou entre a multidão sua amadaE scorse fra la folla la sua amata
Com as lágrimas em tempestade no rostoCon le lacrime in tempesta sopra il viso
E quando viu que ela estava sendo pisoteadaE quando vide che veniva calpestata
Não se descompôs, mas esboçou um sorrisoNon si scompose, ma abbozzò un sorriso
E fez de conta que nunca teve medoE fece finta di non avere mai avuto paura
Fez de conta que nunca amouFece finta di non avere mai amato
Que nunca amou ninguémDi non avere mai amato nessuna
Meu amor, como vou fazerAmore mio come farò
Neste inverno que te congelou o sangue te seduzQuest'inverno che t'ha gelato il sangue ti lusinga
Meu amor, eu te sepultareiAmore mio ti seppellirò
Esta noite que cobriu meu rosto te agradaQuesta notte che m'ha coperto il volto ti contenta



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Alessandro Mannarino e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: