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A Imperatriz Canta e Conta a Negritude Tchê!

Alexandre Bello

Letra

    Gira coroa, quero ver girar
    Imperatriz a negritude a exaltar
    Firma o batuque de novo
    Vem com a Leopoldina a alegria do povo

    Singrando os mares
    No balanço dos tumbeiros
    O negro em seu destino aqui chegou
    No batismo do tambor
    A luta pela liberdade
    Mãe África, já tão distante
    Um horizonte de saudade
    Do sacramento às lágrimas de sal
    Floresce nesse solo a coragem
    Tem no quilombo o clamor de igualdade

    Forte, aguerrido e bravo!
    Tenho orgulho, virtude e raiz
    Alma valente! Negro gaúcho!
    Um vencedor, eu sou a Imperatriz

    Lanceiros, heróis da dignidade
    Honra na revolução, a lealdade
    Sabedoria no legado cultural
    Tempero da ginga, a crença ancestral
    Folclore tem magia
    Linguagem singular em primazia
    Na arte reafirma o seu valor
    Veste o colorido enfeita a vida
    Nas festas, faz ecoar um canto em devoção

    Brilha a cor da noite, me fascina
    Luz de ifé, é teu laranja amada Leopoldina!

    Composição: Arilson Trindade / Claudinho / J. Lopes / Juliano Centeno / Leandro Almeida / Leandro SB / Maumau Castro / Rico Bernardes / William Farias. Essa informação está errada? Nos avise.

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