
La Garde
Alexandre Desilets
A Guarda
La Garde
Ainda aquela impressão que voltaEncore cette impression qui revient
Que corre em meu sangueQui coule en mon sang
Sempre a mesma voz que martelaToujours la même voix qui martèle
Vai matar a alegriaVa tuer la joie
Mas voce vê atrás das gradesMais toi tu vois derrière les barreaux
Que no fundo da felicidade, ainda não me sinto bemQu'au bout du bonheur, j'ai encore mal
A facada que tomei nas costas me lembrariaLe couteau dans le dos me rappelait
De não acreditar mais em ninguémDe ne plus jamais croire en personne
Onde estão as armas?Où sont les armes
Se poderíamos atira-las sob palavrasSi on pouvait tirer sur les mots
Mas voce se obstinaMais toi tu t'acharnes
A nao olhar o que é bonitoÀ ne regarder que ce qui est beau
Estive muito tempo sem ânimoJ'ai depuis longtemps cessé
Para contar a esperaDe compter les attentes
Que jamais me satisfaráQue jamais rien ne comblera
Não se impede ninguém de morrerOn n'empêche pas quelqu'un de mourir
Se este é o seu destinoSi tel est son sort
Quando penso no que tenho a oferecerQuand j'ai pensé avoir à offrir
Abaixo a guardaJ'ai baissé ma garde
E voce vê atrás das gradesEt toi tu vois derrière les barreaux
Que no fundo da felicidade, ainda não me sinto bemQu'au bout du bonheur, j'ai encore mal
O tempo me terá deixado imcapazLe temps m'aura laissé en retrait
Mas eu não tenho mais necessidade de conviver com ninguémMais je n'ai plus besoin de personne



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