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Letra

    Por muitas vezes troteando na volta de um tropeada
    Numa casa abandonada banco o cavalo e boleio
    De pronto afrouxo o arreio, as vezes até desencilho
    De travesseiro o lombilho conforme a folga sesteio

    Quincha rompida do tempo, janela sem a vidraça
    A porta aberta a quem passa num convite pra chegar
    Tapera que já foi lar, hoje atirada ao relento
    Peleando de contra o tempo que insiste a te castigar

    Eu te venero tapera por teu passado de glória
    Tu fazes parte da história, eu te admiro e respeito
    Embora este teu jeito de um abandono profundo
    Tu fazes parte de um mundo que guardo dentro do peito

    Te habitam grilos, morcegos, os sapos lá na cacimba
    Casa, tapera ou tarimba, desde os tempos de guri
    Vejo tantas por aí, referenciais de assombrações
    Que nas noites dos rincões todos tem medo de ti

    Contam terrunhas histórias, referente ao teu passado
    De um que morreu enforcado, de outro que a china matou
    Mas ninguém jamais contou que o teu teto em desalinho
    Abrigou muito carinho de alguém que a ti habitou (repete)

    Eu te venero tapera por teu passado de glória
    Tu fazes parte da história, eu te admiro e respeito
    Embora este teu jeito de um abandono profundo
    Tu fazes parte de um mundo que guardo dentro do peito

    Composição: Alexandre Taveira. Essa informação está errada? Nos avise.

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