Qué Nadie Se Entere (part. Óscar Larroca)
Vagando a la ventura
Buscando en lontananza
La fe de aquellos ojos
Que iluminó mi ser
Deshecho por el sino
Muriendo la esperanza
Llegué hasta la barriada
Que vio mi amor nacer
La misma calma quieta
De aquellas noches bellas
Halle para castigo
De la recordación
Tan solo está el silencio
La ventanita aquella
Donde con versos locos
Rimaba mi ilusión
Que nadie se entere
Que he vuelto a buscarla
Volcando la fiebre de mi soledad
Que nadie le diga
Qué he vuelto a llamarla
Y al ver que no estaba
Me puse a llorar
Qué nadie se entere
Qué loco he golpeado
La reja querida
Que me oyó cantar
Y a nadie le digas
Ventanita amiga
Que has visto en mis ojos
La pena sangrar
Pero si en su mirada
Hay luz de otros quereres
Y ves que no se acuerda
Del pájaro cantor
Cállate ventanita
No quiero que se entere
Que he vuelto hasta su reja
Mordiendo mi dolor
Que Ninguém Saiba (part. Óscar Larroca)
Vagueando ao acaso
Buscando ao longe
A fé daqueles olhos
Que iluminaram meu ser
Desfeito pelo destino
Morrendo a esperança
Cheguei até o bairro
Que viu meu amor nascer
A mesma calma quieta
Daquelas noites belas
Encontrei como castigo
Da lembrança
Apenas o silêncio está lá
A janelinha daquela
Onde com versos loucos
Rimava minha ilusão
Que ninguém saiba
Que eu voltei para procurá-la
Derramando a febre da minha solidão
Que ninguém diga a ela
Que eu liguei de novo
E ao ver que não estava
Comecei a chorar
Que ninguém saiba
Que loucamente bati
Na grade querida
Que me ouviu cantar
E não diga a ninguém
Janelinha amiga
Que você viu nos meus olhos
A dor sangrar
Mas se em seu olhar
Há luz de outros amores
E você vê que ela não se lembra
Do pássaro cantor
Cale-se, janelinha
Não quero que ela saiba
Que voltei até sua grade
Mordendo minha dor
Composição: Alberto Gomez