Kochou Yumeshinjuu

Sou watashi o mitsumeru hitomi ni
Moshimo koishi sa ga hisomu nara
Me o fuse zu ni uketome ta koto
Kagiri naku yasashii tsumi to naru

Ikutsu mo hakanai yume
Koe te ki ta no
Saigo ni anata no moto de
Mezame te ii no?

Naze hito ha hi kare ai
Fure zu ni ha irare nai no
Tsuki no todoka nu yoru mo
Hitori sugite kita noni

Rinpun no doku o maki
Mau koto o yame nu chou ha
Amanogawa ni mi o nage te
Umarekawareru koto mo
Nozoma nai

Ima watashi o mitsumeru hitomi ni
Itsuka nikushimi ga yadoru nara
Anata no me ha hikari o tabane
Kono karada yaki koroseru desho u

Sagasu no o tomeru no ha
Hayai wa ai o
Watashi ha mada sore o
Daiji ni motte iru

Naze hito ha deai kara
Unmei o erabi toru no
Furueru awai hane o
Sotto sazukaru you ni

Ikiru koto wa tada shi ni
Mukau tame no tabi dakara
Kanashimi ni kizukanu mama
Hohoemu toki wo towa da to
Omotte

Naze hito wa mutsumi ai
Kataku te wo tsunagi au no
Hontou wa yowai kara
Shiawase wo motomeru no?

Mankai no hana no naka
Mayoikonde yuku chou wa
Usuzumi no kaze ni dakare
Hanabira to natte
Tsuchi e to umore

Naze hito wa deai kara
Unmei wo erabi toru no
Furueru awai hane wo
Nigiri tsubusu mitai ni

Ikiru koto ga tada shi ni
Mukau tame no tabi naraba
Futari ga ikiru yukue ga
Hitotsu no shi ni naru koto wo
Negau dake

Sonho de Duplo Suicídio da Borboleta

E então, eu, olhando a pupila que
Mesmo espreitada de saudades
Um olhar cabisbaixo foi tudo o que conseguiu
Para uma eternidade, é apenas um pecado gentil

Sejam quantos forem, são todos sonhos sem utilidade
Que vão além do fundamental
Para, no final, eu acordar
Com você sobre mim?

Por que as pessoas são atraídas pelo amor?
O toque não é uma necessidade
Para aquilo que, à noite
Não está fora do alcance da lua

Banhada em veneno fosforescente
A borboleta, dançando, para inesperadamente
E lança-se à via láctea
Sem desejar
Renascer

Agora eu vejo a pupila que
Em algum momento abrigará o ódio
Em forma de luzes agregadas em seu olhar
Que queimam e matam este corpo

O olhar frenético para
Como é rápido o amor
Eu, mesmo assim
Busco a ternura

Por que as pessoas, a partir do encontro
Escolhem o destino
Que, de asas pálidas e trêmulas
É gentilmente concedido?

Para viver eu irei morrer
A fim de encontrar o propósito desta jornada
E enquanto eu não estiver construída em tristeza
Pensarei em qual momento
Irei sorrir

Por que as pessoas e o amor sem crime
Bastam apenas ficarem com as mãos dadas e firmes
Se na verdade são fracas
E que buscam a felicidade?

Entre as flores em plena floração
Uma borboleta sai para passear
E, junto com o vento das cerejeiras
Tornou-se uma pétala
E foi enterrada no solo.

Por que as pessoas, a partir do encontro
Escolhem o destino
Que, as asas pálidas e trêmulas
Parecem segurá-lo até quebrar?

Para viver eu vou morrer
A fim de encontrar o motivo desta jornada
Então nós dois viveremos
Para nos tornarmos um só morto
Apenas com a esperança

Composição: