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Reflexões

Alice Guél

Letra

    Mais uma vez em frente ao espelho
    Percebo que era a minha voz
    Era sobre o meu jeito, trejeitos, meus cabelos, o xuxus, os pelos
    Era neca, era uma regra
    O mundo quer peitos, comportamentos, unhas
    Uma pequena cintura, eu não tinha bunda
    Mas era meu edi e nunca meu coração
    Não era os meus gostos, nem os meus sonhos
    Eram as sem emoções
    Mas ainda era sobre a minha pele, quantos centímetros
    Era sobre tudo, tudinho, inteira
    Mas era eu inteira?
    O mundo me quer inteira
    E ainda me quer disposta
    Me usa como teste, como aposta
    Mas meu corpo é a própria prova
    Que o mundo me quer ativa e morta
    Mas agora é a minha vez
    Minha plenitude
    Minha atitude, o meu jeito, os meus trejeitos
    A minha neca, os meus dedos, a minha boca
    Agora é a minha vez, a minha volta
    A minha voz, o meu refugio
    O meu templo, agora é o meu tempo
    Então comece o dilúvio


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