The State Of Arkansas
My name is Charlie Brennan,
From Charleston I come.
I've travel'd this wide world over,
Some ups and downs I've had.
I've travel'd this wide world over,
Some ups and downs I've saw,
But I never knew what mis'ry was
Till I hit old Arkansas.
I dodged behind the depot,
To dodge that blizzard wind.
Met a walking skeleton
Whose name was Thomas Quinn.
His hair hung down like rat-tails
On his long and lantern jaw.
He invited me to his hotel,
The best in Arkansas.
I followed my conductor
To his respected place.
There pity and starvation
Was seen on every face.
His bread it was corn dodger,
His meat I couldn't chaw,
But he charged me half a dollar
In the state of Arkansas.
[SPOKEN:]
Then I got me a job on a farm. But I didn't like the work, nor the food, nor the farmer, nor his wife, nor none of his children. So I went up to him one day and I told him, "Mister, I'm quittin' this job, and you can just pay me off right now."
He says to me, "OK, son, if that's the way you feel about it." And he handed me a mink skin. I told him, I said, "Hell, brother, I don't want this thing, I want my money."
He says to me, says, "Son, that's what we use for currency down here in Arkansas." So I took it and I headed for a saloon to see if I could get me a pint of drinkin' whisky. Put my mink skin on the bar, and durned if the bartender didn't throw me a pint. An' he picked up my mink skin, and he blowed the hair back on it, and he handed me three 'possum hides and fourteen rabbit skins for change...
I'm going to the Indian Territory
And marry me a squaw.
Bid farewell to the cane-brakes
In the state of Arkansas.
If you ever see me back again,
I'll extend to you my paw,
But it'll be through a telescope
From hell to Arkansas.
O Estado do Arkansas
Meu nome é Charlie Brennan,
Sou de Charleston, vim.
Viajei por esse mundo afora,
Tive altos e baixos também.
Viajei por esse mundo afora,
Altos e baixos eu vi,
Mas nunca soube o que era miséria
Até chegar em Arkansas.
Me escondi atrás da estação,
Pra escapar do vento frio.
Encontrei um esqueleto
Que se chamava Thomas Quinn.
Seu cabelo caía como rabo de rato
Na sua mandíbula longa e lanterninha.
Ele me convidou pro seu hotel,
O melhor do Arkansas.
Segui meu condutor
Até seu lugar respeitado.
Lá, a pena e a fome
Eram visíveis em cada rosto.
O pão era de milho,
A carne eu não consegui mastigar,
Mas ele me cobrou meio dólar
No estado do Arkansas.
[CONVERSA:]
Então consegui um emprego numa fazenda. Mas não gostei do trabalho, nem da comida, nem do fazendeiro, nem da esposa dele, nem de nenhum dos filhos. Então um dia fui até ele e disse: "Senhor, tô saindo desse emprego, e você pode me pagar agora mesmo."
Ele me respondeu: "Beleza, filho, se é assim que você se sente." E me deu uma pele de marta. Eu disse pra ele: "Poxa, irmão, não quero isso, quero meu dinheiro."
Ele me disse: "Filho, isso é o que usamos como moeda aqui em Arkansas." Então eu peguei e fui pra um bar ver se conseguia um copo de uísque. Coloquei minha pele de marta no balcão, e não é que o bartender me deu um copo? Ele pegou minha pele de marta, assoprou o pelo e me deu três peles de gambá e quatorze peles de coelho como troco...
Vou pra Território Indígena
E vou me casar com uma índia.
Despeço-me dos canaviais
No estado do Arkansas.
Se algum dia me ver de volta,
Vou te cumprimentar com a pata,
Mas vai ser através de um telescópio
Do inferno até Arkansas.