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Barca de Caronte

Almôndegas

Letra

    Amigo vivo, não pise jamais nesse chão
    Você não sabe o que o espera
    Você não sabe não, você não sabe de nada
    No fim dessa estrada
    Meu pai me falou um dia
    O fim da vida inicia
    Quem parte não volta mais

    No fim dessa estrada
    Há um porto com sangue no chão
    Há um rio, onde navio algum quer navegar

    No cais deserto, abandonado
    Um corpo espera deitado, a negra barca aportar
    Na pedra fria do porto, pousa a mala do morto
    Desbotada de esperar

    Fim de tarde, o morto espera a saudade
    Um grito agudo, um movimento
    Anunciando o momento, da negra barca aportar

    Ruídos de remos n'agua, o morto esquece a mágoa
    Levanta a mala no ar
    Noite escura, o vento sopra amargura
    Que existe além do horizonte
    Chega a Barca de Caronte
    Chamando o morto ao pó


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