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Las Paraguas de Buenos Aires

Amelita Baltar

Letra

Os guarda-chuvas de Buenos Aires

Las Paraguas de Buenos Aires

Está chovendo em Buenos Aires, a chuva
Está lloviendo en Buenos Aires, llueve

E onde eu vou para casa
Y en los que vuelven a sus casas pienso

E na função pobres dos pequenos teatros
Y en la función de los teatritos pobres

E no pomar que loiras beijando
Y en los fruteros que a las rubias besan

Pensando em quem não tem guarda-chuva
Pensando en quienes ni paraguas tienen

Eu sinto que o meu puxa-se
Siento que el mío para arriba tira

"Não foi o vento, se não há vento", dizem
“No ha sido el viento si no hay viento”, digo

Quando de repente meu guarda-chuva voa
Cuando de pronto mi paraguas vuela

"Não foi o vento, se não há vento", dizem
“No ha sido el viento si no hay viento”, digo

Quando de repente meu guarda-chuva voa
Cuando de pronto mi paraguas vuela

Voar ...
Vuela…

E cruza chuvas longas
Y cruza lluvias de hace mucho tiempo

O fim molhada em uma face triste
La que al final mojó tu cara triste

O primeiro abraço feliz que a nossa
La que alegró el primer abrazo nuestro

A última chuva sem saber antes
La que llovió sin conocernos antes

E refez muita chuva, por isso
Y desandamos tanta lluvia, tantas

Que a água é um recém-nascido,
Que el agua esta recién nacida, vamos

Isso é até chovendo, chovendo
Que está lloviendo para arriba, llueve

E com tanto guarda-chuva o nosso sobe
Y con los dos nuestro paraguas sube

Isso é até chovendo, chovendo
Que está lloviendo para arriba, llueve

E com tanto guarda-chuva o nosso sobe
Y con los dos nuestro paraguas sube

Adicionar ...
Sube…

Um ente querido é tão alta
A tanta altura va querido mío

Caminho de um céu selvagem
Camino de un desaforado cielo

Onde a chuva para as suas margens tem
Donde la lluvia a sus orillas tiene

E há o princípio de dias claros
Y está el principio de los días claros

Tão alto a água dissolve-nos juntos
Tan alta el agua nos disuelve juntos

E nos faz uma única
Y nos convierte en uno solo uno

E apenas um para sempre, sempre
Y solo uno para siempre, siempre

Em um deles, por si só, por si só, I
En uno solo, solo, solo, pienso

E apenas um para sempre, sempre
Y solo uno para siempre, siempre

Em um deles, por si só, por si só, I
En uno solo, solo, solo, pienso

Eu acho que ...
Pienso…

Penso que retorna à sua casa
Pienso en quien vuelve hacia su casa

E a alegria de pomar
Y en la alegría del frutero

E, finalmente, em Buenos Aires ainda está chovendo
Y en fin, lloviendo en Buenos Aires sigue

Eu não trouxe qualquer guarda-chuva
Yo no he traido ni paraguas, llueve

E, finalmente, em Buenos Aires ainda está chovendo
Y en fin, lloviendo en Buenos Aires sigue

Eu não trouxe qualquer guarda-chuva
Yo no he traido ni paraguas, llueve

Chove ...
Llueve…

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Composição: Astor Piazzolla / Horacio Ferrer. Essa informação está errada? Nos avise.

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