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Segredos

Amsterdã

Letra

    Sobrevivendo aos momentos de decepções
    Sendo eu mesmo, ignorando as objeções
    Memórias falham se a consciência te aflige
    E a resposta pra tudo é que a mentira te exige

    E te corrompe, no silêncio se esconde
    A fraqueza da mente é a derrota do homem
    Que não sabe aonde quer chegar
    E que não sabe se tem coragem de sair do lugar

    Um passo após o outro sem muita ambição
    Fechando seus olhos perdendo toda razão
    Destruindo caráter, se tornando covarde
    Se aproximando a cada dia um pouco mais da insanidade

    Fidelidade que um dia foi jurada
    Foi embora com confiança hoje quebrada
    Ferida aberta que sangra sem sossego
    Talvez entenda a importância à confiança de um segredo

    O vazio que completa o espaço preenchido por nada(nada!)
    E morre na praia
    Cheguei tão longe mais no fim descobri
    Que tudo tava tão perto de mim
    Somos escravos corrompidos dos nossos medos
    Vivendo na solidão dos nossos próprios segredos
    Então, não interrompo minha circulação
    Não me arrependo pelos momentos que se vão,
    E não voltam nunca mais
    (Não vai voltar)
    Respiro fundo ao caminhar
    Pro meu coração não parar

    Olho lá fora e vejo o sol nascer pra mim
    Então fechei os olhos e sorri
    E percebi que meus segredos eram só meus
    E a justiça não é apenas de quem venceu

    E sim de quem percebeu e aprendeu
    O verdadeiro valor do que perdeu
    A verdade é uma só, mesmo sendo todos tão diferentes
    Ainda somos dependentes (se é verdade ou não!)
    Sempre levantarei e seguirei em frente

    Se não fossem os fracassos
    Do que seriam os momentos de glória?
    Não vou implorar por teu perdão
    Se não fossem as derrotas
    Que valor teria em conquistar uma vitória?
    Não vou voltar atrás
    Nem vou entregar
    Minhas armas em tuas mãos!

    O vazio que completa o espaço preenchido por nada
    (Nada!)
    E morre na praia
    Cheguei tão longe mais no fim descobri
    Que tudo tava tão perto de mim
    Somos escravos corrompidos dos nossos medos
    Vivendo na solidão dos nossos próprios segredos
    Então, não interrompo minha circulação
    Não me arrependo pelos momentos que se vão

    E não voltam nunca mais (não vai voltar)
    Respiro fundo ao caminhar
    Pro meu coração não parar


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