Eterno (part. Prodígio, Dji Tafinha e Sidjay)

Legado e ancestralidade em "Eterno (part. Prodígio, Dji Tafinha e Sidjay)"

"Eterno (part. Prodígio, Dji Tafinha e Sidjay)", de Phedilson, transforma vivências pessoais de superação em uma declaração sobre legado e permanência. A letra vai além do desejo de fama ao trazer referências à ancestralidade e à trajetória do próprio artista, construindo a ideia de eternidade. Quando Phedilson afirma: “Eu vou viver / Mesmo depois do meu último suspirar / E quem me viu viver, há-de contar”, ele sugere que sua influência e história ultrapassam a existência física, destacando o impacto duradouro de sua arte e de sua luta.

O contexto da saída de Phedilson da Galáxia Records e sua gratidão pela parceria com Dji Tafinha reforçam o tom de despedida e celebração de conquistas, como em “Eu era só semente / Hoje sou a planta que está a quebrar o vaso”. A música também aborda as dificuldades enfrentadas, exemplificadas em “Cortaram-me as asas, mas fuck it, eu já matei a gravidade”, mostrando que, apesar das tentativas de limitação, ele superou obstáculos e redefiniu seus próprios limites. As menções à família, como “os meus avós tiveram de bazar” e “Eu sou Neto de Santos”, conectam a busca por eternidade à herança cultural e à responsabilidade de inspirar a comunidade.

O refrão “eu sou eterno” funciona como um mantra de autoafirmação, enquanto versos como “Mortal é o meu físico, mas o lírico é imortal” deixam claro que a verdadeira eternidade buscada é a do impacto artístico. Assim, "Eterno" se destaca como um hino de resistência, orgulho e legado, celebrando a capacidade de transformar dor e luta em inspiração para outros.