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Flôr de Passado

Ananda Botelho Mendes

Letra

    Faz tanto tempo
    Num inquieto regato
    A passos lentos
    Crescia entre a lama e o mato

    Uma flor linda e simplória
    Amedrontada da luz
    Distanciou-se da história
    E lapidou sua cruz

    E como o tempo
    É vivo e incontrolável
    A natureza
    Cumpriu-lhe o inevitável

    Porém, distante do seio
    Proibida de desabrochar
    Seguiu sendo arrastada
    Até a beira do mar

    Flor de passado
    Viveu às margens do rio
    Sem permissão de sorriso
    Num tempo de morte e dor

    Por trazer demais no peito
    E só viver de amor
    Não encontrou seu respeito
    E a correnteza levou

    Ainda me lembro
    A voz do teu abraço
    Doce setembro
    Uma manhã de brilho baço

    E como estas memórias
    São tuas que trago em mim
    Também carregas a glória
    Do que eu vivo por ti

    Flor de passado
    Viveu às margens do rio
    Sem permissão de sorriso
    Num tempo de morte e dor

    Por trazer demais no peito
    E só viver de amor
    Não encontrou seu respeito
    E a correnteza levou

    Flor de passado
    Leva a água, segue rio-mar
    Flor de passado
    Deixa a correnteza levar

    Flor de passado
    Passa água, segue rio-mar
    Flor de passado
    Deixa a correnteza levar


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