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Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós

Anderson Mendes

LetraSignificado

    O barqueiro assoviou
    Pelas águas me guiou
    Por um mar de encantaria
    No portal da eternidade
    Da Turquia vi nascer três maresias
    Igapós e revoadas, viram transportar
    Verequete das espumas do meu Pará
    Barreira do rio revela
    A flor mais bela vai desabrochar

    O espelho me leva pro fundo do igarapé
    O som da floresta no rebojo da maré
    Caboclo gira no encante, é pajelança!
    Boiuna se agita e a mãe d'água canta

    Jurema mandou dizer: Que arara é mariana
    Aê Herondina, braba feito onça
    Boroco na curimba, macumba vai ecoar
    Tóia Jarina é flor, mamãe, é flor-do-mar
    Êê, é de babaçuê, vibra o tambor de mina
    Ê saruê, canoeiro firma o ponto
    Brava gente ribeirinha!
    O brilho no olhar, espadana mão
    Ajuremadas, caminham por nosso chão
    Cada conta, um destino, quatro contas no cocar
    Banho de cheiro e folia à beira-mar
    Chama Verê, oh! Verê! Pro meu carimbó
    Chama Verê, pra cantar no luar do marajó

    Vai tremer a mata, tem festa no terreiro
    Salve o povo de Caxias, vem pra gira mandingueiro
    O corpo arrepiou, é pororoca, é!
    Sou parauara Grande Rio de axé

    Composição: Tiago Lobato / Carlos Pinto / Chico Da Embaixada. Essa informação está errada? Nos avise.

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