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A Cruz do Passo

André Teixeira

Letra

    Nem marca de cascos, nem rastro de tropas
    Na beira do passo de águas serenas
    Só a cruz entalhada em cerne de anjico
    Guardando o proscrito que o tempo condena

    Parece um retrato prendendo as retinas
    Que traz na moldura o espelho do rio
    E junta inquietude do meu desengano
    Quem foi o paysano a final que partiu

    Talvez um andante saudoso da amada
    Que errando a cruzada perdeu-se do vau
    Quem sabe um tropeiro fazendo o fiador
    De algum redomão que esqueceu do bocal
    Sem nome cravado nem velas ou flores
    Um marco esquecido entre a água e campo
    Benzido de ausência de vento e mais nada
    Lembrança plantada no altar do barranco

    Nem marca de cascos, nem rastro de tropas
    No passo a certeza da vida finita e a cruz entalhada
    Revela o silencio e o rio cobra o preço de quem facilita

    Parece um retrato prendendo as retinas
    Que traz na moldura o espelho do rio
    E junta inquietude do meu desengano
    Quem foi o paysano a final que partiu

    Talvez um andante saudoso da amada
    Que errando a cruzada perdeu-se do vau
    Quem sabe um tropeiro fazendo o fiador
    De algum redomão que esqueceu do bocal
    Sem nome cravado nem velas ou flores
    Um marco esquecido entre a água e campo
    Benzido de ausência de vento e mais nada
    Lembrança plantada no altar do barranco


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