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A Sede Dos Olhos

André Teixeira

Letra

    Não é sempre, mas convém
    Sair sem rumo no mundo
    Regar a terra, mirada
    Com água de campo fundo

    Os olhos tem suas vontades
    De querer bombear distâncias
    Ficam presos de saudades
    Das vivências lá da Estância

    Quando posso lá me vou
    Dando buenas pra peonada
    Bebo um mate no galpão
    Com saludos da cuscada

    Saio cedo ao despacito
    Num zaino da templa pura
    Meus olhos vão estribados
    Cuidando perto e lonjura

    Os olhos guardam lembranças
    De vivência e de lugar
    E por mais que eu vá embora
    Sempre volto, ao recordar

    Sair e estar de a cavalo
    No chão que me deu batismo
    Umedecendo a mirada
    Com crioulo telurismo

    O campo é minha vertente
    Meu bebedouro de calma
    Que além da sede dos olhos
    Me mata a sede da alma

    Composição: André Teixeira / Rafael Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

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