
Quando
Andrea Laszlo De Simone
Quando
Quando
É culpa da respiração, frágil como euÈ colpa del respiro, fragile come me
Se sofro tanto, mas estou vivoSe soffro tanto, ma sono vivo
É culpa da boca, estúpida como euÈ colpa della bocca, stupida come me
E do seu corpo que a tocaE del tuo corpo che la tocca
É culpa do instinto, ágil como euÈ colpa dell'istinto, agile come me
Que corre sempre direto ao pontoChe corre sempre dritto al punto
É culpa do amor, rude como euÈ colpa dell'amore, ruvido come me
Se agora não quero mais morrerSe ormai non voglio più morire
Quando fala e quando ri e choraQuando parli e quando ridi e piangi
E dá chutes e empurra, tentando me curarE tiri i calci e spingi, cercando di guarirmi
Quando você me abraça, é capaz de me ferirQuando tu mi stringi sei in grado di ferirmi
E eu não sei explicar e você não pode me entenderEd io non so spiegarlo e tu non puoi capirmi
É culpa do silêncio, tímido como euÈ colpa del silenzio, timido come me
Se não te digo o que pensoSe non ti dico quel che penso
É culpa do barulho, medroso como euÈ colpa del rumorе, pavido come me
Se você não consegue escutarSe non riеsci ad ascoltare
Quando fala e quando ri e choraQuando parli e quando ridi e piangi
E dá chutes e empurra, tentando me curarE tiri i calci e spingi, cercando di guarirmi
Quando você me abraça, é capaz de me ferirQuando tu mi stringi sei in grado di ferirmi
E eu não sei explicar e você não pode me entenderEd io non so spiegarlo e tu non puoi capirmi



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