Luz de Pregonda
Si tu madre supiera
Lo que haces de noche
No sería tan malo
Si detrás en el coche
Supieras mi nombre
No hubiera callado
Si la luna no tiene color
Si un mal vino me sienta mejor
Una dama valiente
Quemando en la hoguera
Mis versos cobardes
Si escribiendo se aprende a escribir
Que hago quieto en lugar de besarte
Te cambio el aplauso por
Un fin de semana en cádiz.
Y ahí dejé de ser bueno.
Y en la playa del viento
Nos llovió.
Y al mojarse un te quiero.
Y al vestirse de nuevo,
Se rió.
Su saliva en la boca del metro
Renuncio a todo rey por camello
Si hay dos muriendo de amor
En este mismo momento
Ya valdría la pena
Revivir este cuento
En su honor
No me quedan ya fuerzas
Pero vivo si nievo
Luz de Pregonda
Se sua mãe soubesse
O que você faz à noite
Não seria tão ruim
Se lá atrás no carro
Você soubesse meu nome
Eu não teria me calado
Se a lua não tem cor
Se um vinho ruim me faz sentir melhor
Uma dama corajosa
Queimando na fogueira
Meus versos covardes
Se escrevendo se aprende a escrever
O que eu faço parado em vez de te beijar
Te troco o aplauso por
Um fim de semana em Cádiz.
E aí deixei de ser bonzinho.
E na praia do vento
Choveu.
E ao molhar um "eu te amo".
E ao se vestir de novo,
Ela riu.
A sua saliva na boca do metrô
Renuncio a todo rei por camelo
Se há dois morrendo de amor
Neste mesmo momento
Já valeria a pena
Reviver essa história
Em sua homenagem
Não me restam mais forças
Mas eu vivo se neva
Composição: Andrés Suaréz