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Homes Des Nord
Anegats
Homes Des Nord
No hi ha hagut temps per a sa famili des nord,
Mentre ses hores passaven ràpid d'infant eren allà
Poques memòries tenc de sa famili des nord,
M'hi aferr ben fort.
Tan fort com s'arrel que cruia sa roca,
I puja sa soca per damunt de sa poca història que allà hi
Tenc.
Però sé que me queda sa sang dels homes des nord. des nord.
I jo tant innocent pensava:
"tanmateix, ja sé d'on vénc, ben mallorquí som jo,
I no hi tenc cap feina amb els homes des nord".
Quina errada! quina errada pensar que per no veure'ls no
T'estimen tant i que,
Com que són lluny no van amb tu.
Però ells me veien cada dia, i a ses meves germanes,
A ses fotos que hi havia per tota sa casa;
Fotos que jo ni sabia que tenien,
Però que eren cada dia es record en es nord.
I vaig tornar amb mon pare,
I una imatge gravada venia amb jo!
Ja sense vida te dic "adéu!" tia i te deman perdó.
Quina errada reparar que sa vida és lo que passa mentre
Fas plans
Per anar a estar amb aquell familiar fins que ja és massa
Tard.
Dins un potet te vaig deixar dins es nitxo,
I, com si fos un capritxo
Els arbres amb es vent te deien adéu.
Vares deixar masses cabells a sa pinta i també aquella
Cinta amb ses veus dels homes des nord.
Quina errada! quina errada! deixar que passi es temps
Sense aprofitar més moments,
Que pocs que en tenc dins sa meva ment!
I n'aïda riu dins na catalina, amb sa mateixa alegria, i
Ses hortènsies florides duraran.
I aquell vell amb nom d'ocell de rapinya i amb es geni
Sensible, volarà....
....més alt que mai! que mai!!
Homens do Norte
Não houve tempo para a família do norte,
Enquanto as horas passavam rápido, na infância estavam lá.
Poucas memórias tenho da família do norte,
Me agarro bem forte.
Tão forte quanto a raiz que crava na rocha,
E sobe o tronco acima da pouca história que lá tenho.
Mas sei que me resta o sangue dos homens do norte, do norte.
E eu, tão inocente, pensava:
"De qualquer forma, já sei de onde venho, sou bem mallorquino,
E não tenho nada a ver com os homens do norte."
Que erro! Que erro pensar que por não vê-los não
Te amam tanto e que,
Como estão longe, não estão com você.
Mas eles me viam todo dia, e às minhas irmãs,
Nas fotos que havia por toda a casa;
Fotos que eu nem sabia que tinham,
Mas que eram todo dia a lembrança no norte.
E voltei com meu pai,
E uma imagem gravada vinha comigo!
Já sem vida, te digo "adeus!" tia e te peço perdão.
Que erro perceber que a vida é o que acontece enquanto
Faz planos
Para estar com aquele familiar até que já é tarde demais.
Dentro de um potinho te deixei no nicho,
E, como se fosse um capricho,
As árvores com o vento te diziam adeus.
Você deixou muitos cabelos na escova e também aquela
Fita com as vozes dos homens do norte.
Que erro! Que erro! deixar o tempo passar
Sem aproveitar mais momentos,
Que poucos que tenho na minha mente!
E a nãida ri na catalina, com a mesma alegria, e
As hortênsias floridas durarão.
E aquele velho com nome de ave de rapina e com o gênio
Sensível, voará....
....mais alto que nunca! que nunca!!
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