Virgule

Vírgula

Virgule

No limiar do seu antigoAu seuil de ton antique
Nos sulcos de um pergaminho,Aux ornières d'un parchemin,
Eu me arrisco a seguirJe me risque à poursuivre
As linhas da sua mão...Les lignes de sa main...
Silhueta de versão latina,Silhouette de version latine,
Ela disfarça o VésuveElle déguise le Vésuve
Em bloco mágicoEn parpaing magique
Pra fazer círculos no Além!Pour aller faire des ronds dans l'Au-delà !
Depois, numa infusão de urtigas,Puis dans une infusion d'orties,
Na curva do mesmo pergaminho,Au détour du même parchemin,
Eu me dobro, ela me imploraJe me plie, elle me prie
Pra descer o curso dos seus quadris...A descendre le cours de ses reins...
Cleópatra ou AgripinaCléopâtre ou Agrippine
Que enfeita sua bundaQui maquille sa croupe
Com um rince-dentes,En rince-doigts,
Eu tenho a caneta que desvia,J'ai l a plume qui dévie,
Coloco uma vírgula!J'y pose une virgule !
Cleópatra ou AgripinaCléopâtre ou Agrippine
Que enfeita sua bundaQui maquille sa croupe
Com um rince-dentes,En rince-doigts,
Eu tenho a caneta que desvia,J'ai l a plume qui dévie,
Coloco uma vírgula!J'y pose une virgule !