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Zamba do Arisco

Angelo Aranda

Zamba Del Arisco

Le saco huella a un novillo, que salió de las aguadas
Va dejando huella fresca, en medio de la hojarada
Me voy siguiéndole el rastro, lo encontré en una picada

Pego un válido bien firme y me clavo la mirada
Sabía que yo lo buscaba y fácil no se entregaba

Pego unas cuantas vueltas, como si me invitara
Y nos guardamos pa'l monte al llanto de la perrada
Me puse tras de una senda tapada con unas ramas

De pronto hubo un silencio, no se escuchaba nada
Y a lo lejos un aullido que de a poco se acercaba
Volvían corriendo los perros, pa la trampa dónde estaba

Mí lazo trenzado de ocho, en un quebracho silbaba
Escarbaba junto al suelo y a los palos los quebraba

Prendido de mí asidera, mí caballo lo tiraba
Y más manso que una oveja, despacito cabrestiaba
Valaba pero sabía que de esta no se escapaba

Zamba do Arisco

Sigo as pegadas de um novilho que saiu das águas
Deixa pegadas frescas no meio da folhagem
Vou seguindo seu rastro, encontrei-o em um atalho

Pego uma vara bem firme e fixo meu olhar nele
Sabia que eu o procurava e não se entregava facilmente

Damos algumas voltas, como se me convidasse
E nos escondemos no mato ao som do choro dos cães
Me coloco atrás de um caminho coberto por galhos

De repente, houve um silêncio, não se ouvia nada
E ao longe um uivo que aos poucos se aproximava
Os cães voltavam correndo para a armadilha onde eu estava

Meu laço trançado de oito assobiava em um quebracho
Cavava junto ao chão e quebrava os galhos

Preso à minha corda, meu cavalo o puxava
E mais manso que uma ovelha, o conduzia devagar
Ele lutava, mas sabia que não escaparia dessa

Composição: