Pipa
Antonio da Rosa
Meu pai comprava pipa a dois reais
Na areia da praia há vinte anos atrás
E tudo era grande, tudo bucólico e intocado
Sem morada (?) intacto
E o tempo era nosso pra correr
No chão da infância, na rua da balança
E era ponte coqueiro e o mais bonito fim de tarde
Mar de prata, tempestade
Contos de pernoite em alto
Na falta de luz, se juntar na varanda
Cantavam grilos com magia no fundo da casa da arte
No horizonte a cidade
E esse foi o palco de dedão topado
Praia, lama, bola, esconde-esconde, Lua cheia
De seres de outro tempo
Onda grande na beira, coração fora do peito
Meu norte, meu começo



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